Atualmente\n o homem mais rico do país, Jorge Paulo Lemann, com patrimônio estimado \n pela Bloomberg em US$ 21,5 bilhões, diz que busca contratar gente "que \n cria problemas", e não um "soldado" que obedece o que o superior \n comanda. \n "A gente gosta de pessoas que têm iniciativas próprias, atingem \n resultados. Tem gente que fala muito, mas não faz, não acontece", diz \n Lemann, que é um dos sócios do 3G Capital, que controla a Ambev, o \n Burger King, as Lojas Americanas e outras grandes empresas. \n Ele participou nesta terça-feira (26) de um bate-papo realizado pelo \n site Na Prática, da Fundação Estudar (que ele também mantém). \n Ele afirmou ainda que, hoje, os candidatos a uma vaga já chegam sabendo o\n que dizer. "Todo mundo que vem para a entrevista é escolado, sabe as \n respostas, vem preparado. O melhor mesmo é dar uma chance para botar \n para trabalhar, fazer algo, porque daí rapidamente se descobre quem é \n bom e quem não é." \n De acordo com o empresário, a cultura organizacional das empresas dele \n são "cópias" e uma "mistura" de coisas que ele e os sócios foram "vendo \n de vários lugares e misturando".\n As práticas de meritocracia, a cultura de dar uma parcela da empresa aos\n funcionários que se destacam para que as pessoas tenham a senso de \n serem donas, as avaliações constantes e operações com custos muito \n controlados foram classificados como não muito sofisticadas por Lemann. \n "São coisas simples", ele afirmou.