Geral
21/08/2013 10:28:29
Homem não consegue marcar médico e pede socorro para não perder o emprego
Antônio João de Souza mais uma vez procurou o Midiamax nesta semana para pedir socorro.
Midiamax/AB
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\n \n Antônio João de Souza mais uma vez procurou o Midiamax nesta\n semana para pedir socorro. O pai que tem buscado a imprensa na esperança de\n resolver seus problemas revela que está a um passo de perder o trabalho que\n conseguiu, após matéria publicada aqui, porque não está conseguindo atendimento\n médico para a esposa, que é epilética. \n \n Ele conta que há quatro meses a mulher está sem a medicação\n controlada de uso contínuo (Fenobarbital) porque não consegue marcar o\n psiquiatra por não estar cadastrada no PSF (Programa de Saúde da Família). Já\n fui ao posto diversas vezes tentar marcar o médico. Quando chego lá eles se\n recusam a marcar porque não tenho o cadastro, conta. Inclusive, levei toda a\n documentação necessária, carteira de vacinação das crianças, laudo médico da\n minha mulher, conta de luz com o endereço, tudo, para fazer o cadastro e\n resolver. Mas, eles não quiseram fazer. Disseram que tenho que aguardar o\n agente de saúde passar, emenda. \n \n O problema é que ele aguarda a visita do agente há meses e a pelo\n menos quatro a mulher já está sem o remédio e tem tido surtos constantes. A\n falta do medicamento atrapalha os cuidados com os filhos, já que ela não pode\n dar o atendimento necessário às crianças quando está em crise. \n \n Sem a mulher saudável, ele acaba tendo que se desdobrar para fazer\n tudo sozinho, cuidar dos filhos e da esposa, e ainda trabalhar para manter a\n família. Por causa disso, João conta que já ficou sem emprego e foi despejado\n da casa em que morava. Um empresário que leu sua história se sensibilizou,\n pagou o aluguel da residência onde está há um mês e lhe ofereceu emprego em uma\n empresa que presta serviço aos Supermercados Extra. \n \n Entretanto, ele não está cumprindo o horário de trabalho devido às\n constantes crises da esposa e teme ser mandado embora. Estou em experiência,\n se eu ficar faltando vão me mandar embora. Preciso, com urgência, atendimento\n psiquiátrico para minha mulher. Para que ela volte a tomar a medicação e eu\n trabalhe tranqüilo, diz. \n \n O empresário que o ajudou ( que não quer ser identificado) afirma\n que tem feito de tudo para ajudar a família. Ele confirma que pagou o aluguel,\n comprou remédios para as crianças, fez compra de alimentos, mas diz que não tem\n como João se manter no trabalho se continuar faltando. Fiz tudo que eu podia\n fazer. Dei o peixe e estou ensinando a pescar. Mas, precisa cumprir o horário,\n explica. \n \n Histórico \n \n A recomendação para que a esposa siga o tratamento médico, e que\n as crianças, tenham atendimento no posto foi feito pela própria Justiça. João\n explica que por causa dos problemas que passou os filhos foram retirados dele\n por um tempo e ficaram em um abrigo. Como ele se mostrou disposto a cuidar da\n família e provou que é capaz a Justiça devolveu a guarda dos filhos com a\n condição que eles tenham acesso a saúde e educação. Três vagas foram garantidas\n no Ceinf Irmã Judith Bandeira, conforme solicitação da Vara da Infância e\n Adolescência. Contudo, o tratamento médico da mulher está negligenciado por\n porque ele não consegue marcar a consulta. \n \n A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal\n de Saúde) para verificar o que está acontecendo. Porque João não consegue fazer\n o cadastro e marcar a consulta, conforme recomendação da Justiça. Mas, até o\n momento da publicação desta matéria não obtivemos respostas às nossas perguntas.\n \n \n \n \n \n
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