CE/LD
ImprimirEdson Genovez, de 32 anos, morreu após ficar uma semana internado com 90% do corpo queimado, na madrugada desta quarta-feira (14), na Santa Casa de Campo Grande.
Conforme apurado pela reportagem, a vítima abria um aceiro em uma fazenda de Corumbá, na quarta-feira (7), para tentar frear os incêndios do Pantanal, quando o vento mudou de direção em segundos e o fogo atingiu o rapaz.
Ele foi encaminhado de helicóptero a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Corumbá na noite de quarta-feira (7), mas, na quinta-feira (8), teve que ser transferido para a Santa Casa de Campo Grande devido à gravidade do caso. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite desta terça-feira (13).
INCÊNDIOS NO PANTANAL
Incêndios de grandes proporções atingem o Pantanal sul-mato-grossense desde 1º de junho de 2024.
As queimadas transformaram cenários verdes e cheios de vida em paisagens cinzentas e mortes. O fogo destrói matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas (fauna e flora) do Pantanal.
Dados do Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais (Lasa), do departamento de meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontam que 996.650 hectares foram consumidos pelo fogo, entre dos dias 1º de junho e 13 de agosto de 2024.
De 1º de janeiro a 13 de agosto deste ano, 1.162.400 hec foram devastados pelo fogo, equivalente a área de 11,93% do bioma.
Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Nacional, Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP), SOS Pantanal e brigadas voluntárias tentam controlar o fogo no Pantanal Sul-mato-grossense.