Em\n 26,3% das microempresas brasileiras, aquelas com até nove empregados, \n os funcionários têm sua navegação na internet restrita. Nas grandes \n empresas conectadas, o número chega a 92,6%. Os dados são do Instituto \n Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estão na "Pesquisa sobre\n o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Empresas 2010", \n divulgada nesta quinta-feira.\n O estudo do IBGE não indica que sites são bloqueados.\n De acordo com as notas técnicas da pesquisa, a preocupação com a \n segurança aumenta de acordo com o porte da empresa. Entre as \n microempresas, por exemplo, somente 9,7% das que usam a internet têm uma\n política de segurança da informação formalmente definida.\n Entre as empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas, o número sobe para 21,1%.\n Conforme o relatório, 98,3% das microempresas que utilizaram Internet\n em 2010 usaram antivírus e bloqueadores de spam, 74% adotaram \n tecnologias de proteção a dados e 68,3% usaram sistema firewall e de \n detecção de intrusos. Outras técnicas de segurança empregadas foram \n tecnologias de autenticação (60,1%) e restrição de acesso a sites \n (26,3%).\n Já nos grandes conglomerados, 99,6% das empresas informaram ter usado\n medidas relativamente simples para evitar alguns tipos de incidentes \n mais comuns como antivírus, anti-spyware ou anti-spam; tecnologia de \n proteção de dados e firewall ou sistema de detecção de intrusão IDS, diz\n o instituto.\n Apesar das medidas, entre as empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas\n que utilizaram a Internet, 40,5% declarou ter tido algum tipo de \n incidente.\n Os mais apontados ocorreram de forma não intencional ou devido a \n ataques maliciosos, como, por exemplo: indisponibilidade dos serviços \n TIC, destruição total ou parcial dos dados devido a falhas de \n equipamento ou programas informáticos (28,0%); programas com código \n malicioso (22,2%); e ataques externos (6,5%).\n Incidentes como disseminação ou uso de dados confidenciais em formato\n eletrônico ou devido à engenharia social foram menos relatados pelas \n empresas. Tais incidentes também foram reportados pelas microempresas, \n porém em nível menor de ocorrência, informa o IBGE.\n Segundo técnicos do IBGE, o uso das novas TIC ainda não alcançou a \n totalidade das empresas brasileiras. Entre as pesquisadas, 2,2 milhões \n (80,8%) utilizaram computador, 2,1 milhões (76,9%) fizeram uso da \n Internet e 2,3 milhões (83,3%), de telefone celular para trabalho. Foram\n 2,7 milhões de empresas participantes.\n A pesquisa inédita realizada pelo IBGE, com resultados para o ano de \n 2010, incluiu empresas de todos os tamanhos, agrupando-as segundo o \n total de pessoal ocupado em: empresas com 1 a 9 pessoas ocupadas, que \n são as numericamente mais representativas no País; com 10 a 19 pessoas \n ocupadas; com 20 a 49 pessoas ocupadas; com 50 a 499 pessoas ocupadas; e\n com 500 ou mais pessoas ocupadas. \t \t \t \t \n \n \n