\n \n O\n juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, mandou marcar\n o júri popular de Flávio de Assis Alves, que confessou ter matado o mecânico\n Maurício Debortoli, na época com 36 anos. O crime aconteceu durante briga de\n trânsito na madrugada do dia 7 de junho de 2009, no bairro Santo Antônio, emnbsp;Campo Grande.
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\n Flávio e Ricardo dos Reis Scuria foram pronunciados em novembro do ano passado.\n A defesa recorreu da sentença de pronúncia e o TJMS (Tribunal de Justiça de\n Mato Grosso do Sul) negou recurso. Com isso, o magistrado mandou marcar a data\n para julgamento dos dois acusados.
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\n nbsp; Flávio, que é acusado de homicídio qualificado pelo motivo fútil,\n atirou em Maurício e Ricardo é apontado como dono da pistola calibre 380 de\n onde saiu o disparo.
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\n O crime ocorreu após leve colisão entre osnbsp;carrosnbsp;dirigidos por autor e vítima na\n avenida Tamandaré. Flávio conduzia um Gol e Maurício uma caminhonete L-200.\n \n Na\n versão de Flávio à Polícia, após o acidente, Maurício o seguiu até o bairro\n Santo Antônio onde o carro de passeio apresentou problemasnbsp;mecânicos. Os dois voltaram a discutir\n e, segundo o autor, a vítima pegou a arma de fogo e em luta com o mesmo, o\n desarmou e houve o tiro, que conforme Flávio, foi acidental.\n \n Após\n a morte, Flávio fugiu para Dourados e se apresentou três dias depois,\n entregando também a pistola. Ele ficou preso, mas, aguarda julgamento em\n liberdade por determinação do Tribunal de Justiça.\n \n Ricardo\n Scuria é apontado como dono da arma. De acordo com denúncia do MPE (Ministério\n Público Estadual), ele escondeu a pistola no carro de Maurício poucas horas\n antes do crime.\n \n A\n defesa de Flávio alega que ele agiu por legítima defesa, já a de Ricardo,\n contesta que o tiro que atingiu a cabeça de Maurício tenha saído da sua\n pistola. O primeiro já foi condenado por dirigir embriagado e o segundo não tem\n antecedentes criminais.\n \n \n \n \n