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ImprimirO juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, alegou “foro íntimo” e se declarou suspeito nas penais contra advogados ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) presos durante a Operação Courrier, deflagrada pelo Gaeco no ano passado. O despacho foi publicado no Diário da Justiça desta quarta-feira (12).
“Ante o exposto, hei por bem em me declarar suspeito por foro intimo nas presentes ações”, declarou o magistrado. A suspeição pode ser declarada quando o juiz tem a sua imparcialidade questionada por conta de situações pessoais ou posicionamento, como amizade ou inimizade com uma das partes, familiaridade, entre outras relações com réus.
As ações em que o magistrado se declarou suspeito, jugariam os advogados Bruno Ghizzi, Jhonatas Wilson Moraes Candido, Luiz Gustavo Battaglin Maciel, Marco Antônio Arantes de Paiva, Marlon Guilherme Roriz Guimarães, Maxuesle Rodrigues Andrade e Rodrigo Pereira da Silva Corrêa. O grupo dava suporte à organização criminosa conhecida como PCC.
A suspeição do titular da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, já havia sido pedida pelo MPE (Ministério Público Estadual), após promotores interceptarem conversas entre o juiz e um dos réus criticando a atuação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).