\n \n A Justiça Federal em Brasília condenou a empresa de telefonia\n Claro a pagar R$ 30 milhões por descumprir regras de atendimento ao consumidor.\n A informação foi divulgada nesta terça-feira (17) pela Advocacia-Geral da União\n (AGU). Ainda cabe recurso. \n \n A ação contra a empresa foi movida pelo Ministério Público Federal\n (MPF), por institutos de defesa do consumidor, além da AGU. As entidades\n alegaram que a Claro não cumpre o Decreto 6.523/2008, que regulamenta o\n atendimento aos usuários por meio de call center, central de atendimento por\n telefone. \n \n De acordo com a AGU, a empresa é a recordista de reclamações\n relacionadas a serviços de telefonia nos órgãos de proteção ao consumidor.\n Segundo informado no processo pelas entidades, de janeiro de 2009 a abril de\n 2011, o número de reclamações contra a Claro subiu 127 % (de 1.031 para 2.347).\n No mesmo levantamento, a queixa contra outras operadoras foi 9%.\n \n Na decisão, a juíza Danielli Farias Rabelo, da 3ª Vara Federal de\n Brasília, disse que a empresa deve ser condenada a pagar indenização de R$ 30\n milhões por gerar dano moral à coletividade. \n \n “Diante dos diversos processos administrativos anexados à inicial,\n não se podem desconsiderar as consistentes provas do dano coletivo que\n experimentou os consumidores da Claro em razão da falha na prestação dos\n serviços de telefonia. Ademais, conforme consignado, a deficiência e\n ineficiência dos atendimentos prestados pelos call centers são publicamente\n conhecidas”, justificou. \n \n A Claro não quis se pronunciar sobre o assunto. \n \n \n \n \n