Geral
14/09/2013 08:39:52
Luiz Gushiken, fundador do PT e ex-ministro, morre aos 63 anos
Gushiken sempre negou as acusações e, em sua defesa, sustentou que não eram da sua alçada os recursos do fundo da Visanet.
G1/AB
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\n \n O corpo do\n ex-ministro Luiz Gushiken começou a ser velado às 7h55 deste sábado (14) no\n Cemitério do Redentor, no Sumaré, Zona Oeste da capital paulista.
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\n Gushiken morreu aos 63 anos na noite desta sexta-feira (13) no hospital\n Sírio-Libanês, em São Paulo. O ex-ministro das Comunicações do governo Lula e\n fazia tratamento contra câncer no estômago desde 2002 e morreu em decorrência\n da doença.
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\n Por volta das 8h30, chegou ao local o ex-presidente do PT e deputado federal\n por São Paulo José Genoino. Abatido, o deputado foi o primeiro político a\n chegar ao velório de Luiz Gushiken. Ele não quis gravar entrevista, mas ao\n sair, disse para as câmeras: "O silêncio fala por mim".\n \n O\n senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também passou pelo velório por volta das 8h50.\n \n O\n corpo de Gushiken chegou às 7h20 ao cemitério. O filho Guilherme Gushiken, 30,\n pediu que a imprensa não acompanhe o velório dentro da sala. Ele lutava contra\n um câncer havia muito tempo, mas não esperávamos. Passamos a noite em claro, é\n um momento de muita dor, disse.
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\n Segundo a assessoria de imprensa do cemitério, o ex-presidente Luiz Inácio Lula\n da Silva confirmou presença, bem como ministros e deputados. A presidente Dilma\n Rousseff não confirmou presença no velório. O enterro será às 16h.
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\n Gushiken foi ministro da Secretaria de Comunicação do governo Luiz Inácio Lula\n da Silva Lula. Ele exerceu três mandatos de deputado federal pelo PT\n (1987-1990, 1991-1994 e 1995-1999).\n \n Durante\n o período de internação, recebeu no hospital visitas de integrantes do PT,\n entre os quais Lula, o presidente do partido, Rui Falcão, o senador Eduardo\n Suplicy, deputados e dirigentes sindicais.\n \n Bancário,\n Gushiken foi fundador e dirigente do PT e da Central Única dos Trabalhadores\n (CUT). Exerceu a coordenação de campanhas presidenciais de Lula e, no ano\n passado, foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por falta de\n provas, da acusação de crime de peculato no julgamento do mensalão. A\n absolvição de Gushiken foi pedida pelo então procurador-geral da República,\n Roberto Gurgel.
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\n O ex-ministro foi acusado de peculato (delito cometido por servidor contra a\n administração pública) após depoimento de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing\n e Comunicação do Banco do Brasil, que disse ter agido a mando de Gushiken no\n esquema que teria desviado, entre 2003 e 2004, R$ 73,8 milhões do Fundo de\n Investimento da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (Visanet).\n \n O\n dinheiro seria uma das fontes de recursos públicos do chamado\n "valerioduto", esquema pelo qual eram repassados recursos a\n parlamentares como pagamento pelo apoio político ao governo Lula em votações no\n Congresso, segundo o entendimento dos ministros do Supremo.\n \n Gushiken\n sempre negou as acusações e, em sua defesa, sustentou que não eram da sua\n alçada os recursos do fundo da Visanet.\n \n Depois\n de deixar a Secretaria de Comunicação, Gushiken passou a ocupar a chefia do\n Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República, de onde se\n demitiu em novembro de 2011.\n \n Ele\n conheceu Lula quando ainda era secretário-geral do sindicato, na década de 70.\n Depois, foi presidente nacional do PT (1988 a 1990) e duas vezes coordenador da\n campanha de Lula a presidente (1989 e 1998).\n \n \n \n \n
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\n Gushiken morreu aos 63 anos na noite desta sexta-feira (13) no hospital\n Sírio-Libanês, em São Paulo. O ex-ministro das Comunicações do governo Lula e\n fazia tratamento contra câncer no estômago desde 2002 e morreu em decorrência\n da doença.
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\n Por volta das 8h30, chegou ao local o ex-presidente do PT e deputado federal\n por São Paulo José Genoino. Abatido, o deputado foi o primeiro político a\n chegar ao velório de Luiz Gushiken. Ele não quis gravar entrevista, mas ao\n sair, disse para as câmeras: "O silêncio fala por mim".\n \n O\n senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também passou pelo velório por volta das 8h50.\n \n O\n corpo de Gushiken chegou às 7h20 ao cemitério. O filho Guilherme Gushiken, 30,\n pediu que a imprensa não acompanhe o velório dentro da sala. Ele lutava contra\n um câncer havia muito tempo, mas não esperávamos. Passamos a noite em claro, é\n um momento de muita dor, disse.
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\n Segundo a assessoria de imprensa do cemitério, o ex-presidente Luiz Inácio Lula\n da Silva confirmou presença, bem como ministros e deputados. A presidente Dilma\n Rousseff não confirmou presença no velório. O enterro será às 16h.
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\n Gushiken foi ministro da Secretaria de Comunicação do governo Luiz Inácio Lula\n da Silva Lula. Ele exerceu três mandatos de deputado federal pelo PT\n (1987-1990, 1991-1994 e 1995-1999).\n \n Durante\n o período de internação, recebeu no hospital visitas de integrantes do PT,\n entre os quais Lula, o presidente do partido, Rui Falcão, o senador Eduardo\n Suplicy, deputados e dirigentes sindicais.\n \n Bancário,\n Gushiken foi fundador e dirigente do PT e da Central Única dos Trabalhadores\n (CUT). Exerceu a coordenação de campanhas presidenciais de Lula e, no ano\n passado, foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por falta de\n provas, da acusação de crime de peculato no julgamento do mensalão. A\n absolvição de Gushiken foi pedida pelo então procurador-geral da República,\n Roberto Gurgel.
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\n O ex-ministro foi acusado de peculato (delito cometido por servidor contra a\n administração pública) após depoimento de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing\n e Comunicação do Banco do Brasil, que disse ter agido a mando de Gushiken no\n esquema que teria desviado, entre 2003 e 2004, R$ 73,8 milhões do Fundo de\n Investimento da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (Visanet).\n \n O\n dinheiro seria uma das fontes de recursos públicos do chamado\n "valerioduto", esquema pelo qual eram repassados recursos a\n parlamentares como pagamento pelo apoio político ao governo Lula em votações no\n Congresso, segundo o entendimento dos ministros do Supremo.\n \n Gushiken\n sempre negou as acusações e, em sua defesa, sustentou que não eram da sua\n alçada os recursos do fundo da Visanet.\n \n Depois\n de deixar a Secretaria de Comunicação, Gushiken passou a ocupar a chefia do\n Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República, de onde se\n demitiu em novembro de 2011.\n \n Ele\n conheceu Lula quando ainda era secretário-geral do sindicato, na década de 70.\n Depois, foi presidente nacional do PT (1988 a 1990) e duas vezes coordenador da\n campanha de Lula a presidente (1989 e 1998).\n \n \n \n \n
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