\n \n Vai\n a júri popular a partir das 8 horas desta sexta-feira, Airton Colognesi, o\n lutador que na madrugada do dia 7 de julho de 2011, em Campo Grande, matou o\n vigia Adelson Eloi Nestor de Almeida, 46 anos.\n \n O\n vigia morreu no local de trabalho - posto de combustíveis na avenida Tamandaré, ao evitar que Airton entrasse na área do comércio, delimitada por uma corda.\n E, próximo ao limite com a calçada, segundo relatos à Justiça de um dos\n policiais militares que prenderam Airton, havia sangue, indicando que ali tinha\n acontecido alguma coisa.\n \n Também\n foi encontrado perto do local uma barra de ferro. Arma que teria causado\n ferimento de 10 centímetros na cabeça de Adelson, conforme apontou laudo.\n \n O\n lutador foi preso logo após o crime. Conforme o policial que o prendeu, ele\n estava deitado sobre a grama há uma quadra do local do crime, com os braços\n abertos, parecia estar embriagado, estava consciente e contou o que havia\n ocorrido.\n \n Airton\n foi preso em flagrante com as roupas ainda manchadas de sangue, mas, duas\n semanas depois saiu da cadeia com autorização judicial.\n \n O\n juiz Alexandre Ito, em substituição na 2ª Vara à época, determinou fiança de 10\n salários mínimos para a soltura, entretanto, a defesa alegou que ele não tinha\n condições de fazer o pagamento e o Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus\n sem o pagamento. Airton mudou de Campo Grande, com autorização da Justiça,\n alegando sofrer ameaças.\n \n Em\n julho do ano passado foi decretada novamente a prisão dele. A defesa pediu a\n revogação, mas, foi indeferido.\n \n \n \n \n