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Geral
06/08/2013 10:55:10
Maior exportadora mundial de laticínios tem produtos recolhidos após contaminação
A Fonterra, maior exportadora mundial de laticínios, está sob pressão do governo neozelandês, de pecuaristas e de autoridades financeiras devido à forma como lidou com uma contaminação alimentícia que levou ao recolhimento de produtos e assustou pais da China à Arábia Saudita.

Reuters/LD

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\n \n A Fonterra, maior exportadora mundial de laticínios, está sob\n pressão do governo neozelandês, de pecuaristas e de autoridades financeiras\n devido à forma como lidou com uma contaminação alimentícia que levou ao\n recolhimento de produtos e assustou pais da China à Arábia Saudita. \n \n O governo da Nova Zelândia enviou agentes às instalações da\n Fonterra, a maior empresa do país, após acusações de que a companhia demorou a\n admitir que havia vendido proteína de soro de leite contaminada com uma\n bactéria capaz de provocar botulismo, uma doença potencialmente fatal. \n \n "Vamos conduzir uma revisão interna, e isso será alvo de um\n escrutínio externo também", disse a jornalistas Gary Romano,\n diretor-gerente de Produtos Lácteos da Fonterra na Nova Zelândia. \n \n Produtores rurais pediram à Fonterra que seja transparente com os\n pais de bebês sobre detalhes da contaminação. "Haverá uma avaliação, mas\n agora não é a hora. As perguntas “quem, quê, como onde, quando e por que” vêm\n depois", disse em nota Willly Leferink, presidente da entidade Produtores\n de Laticínios Federados. "No momento, devemos fatos aos nossos\n consumidores aqui e no exterior, não especulação." \n \n A Autoridade de Mercados Financeiros da Nova Zelândia se disse\n preocupada com a demora da Fonterra em revelar o caso. A empresa disse ter\n confirmado em 31 de julho que a causa da contaminação foi um cano sujo em uma\n fábrica da Nova Zelândia, mas uma nota sobre isso só foi divulgada à imprensa\n no sábado, três dias depois, e um anúncio aos investidores só saiu na\n segunda-feira. \n \n Não há relatos de consumidores doentes por causa da contaminação,\n mas o caso macula a imagem da Nova Zelândia como um país "limpo e\n verde".\n \n O ministro das Finanças, Bill English, disse que a economia local\n deve escapar de qualquer dano significativo, mas que há um risco em mais longo\n prazo para a reputação neozelandesa. \n \n "O impacto econômico pela quantidade de produtos atualmente\n sob restrições é suficientemente pequeno para não ter um impacto discernível\n sobre nosso PIB", afirmou ele ao Parlamento. \n \n Na segunda-feira, o executivo-chefe da Fonterra, Theo Spierings,\n disse que a empresa não teve produtos banidos da China, sofrendo apenas\n restrições ao concentrado de soro de leite. Ele disse esperar que as restrições\n sejam suspensas já neste semana, assim que a Fonterra entregar às autoridades\n chinesas uma explicação detalhada sobre as falhas. \n \n China, Hong Kong, Sri Lanka e outros países, no entanto, decidiram\n retirar do mercado novos lotes de leite em pó infantil que possam estar\n contaminados, e o governo da Nova Zelândia alertou que a China pode ampliar a\n outros produtos lácteos as restrições atualmente impostas à proteína do soro do\n leite em pó. \n \n \n \n \n
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