\n \n O ministro da Fazenda, Guido Mantega,\n confirmou na manhã desta sexta-feira que o governo está preparando novas\n medidas de desoneração. O setor de etanol e de indústria química, por exemplo,\n terão desonerações de PIS/Cofins, mas, de acordo com Mantega, a medida ainda\n não está pronta. No mesmo sentido, o ministro respondeu que a desoneração de\n smartphones não está definida. \n \n Segundo\n Mantega, a desoneração para os outros 42 setores que já está em vigor equivale\n a R$ 16 bilhões. Ele afirmou ainda a necessidade de manter a solidez fiscal e\n as metas de superávit. Por essa razão, a medida que amplia desonerações para 14\n novos setores valerá a partir de 2014. Disse que o governo prepara mudanças na\n tributação de lucro no exterior e que deverá chegar a novas propostas nas\n próximas semanas. \n \n Crescimento\n \n \n O\n ministro prevê que no primeiro trimestre de 2013 haverá um crescimento "um\n pouco maior" do que o registrado no quarto trimestre de 2012. Entre os\n indicadores de crescimento citados por Mantega, estão o faturamento e a\n produção da indústria automobilística. \n \n Ao\n responder a uma pergunta sobre a inflação, afirmou que "a inflação mês a\n mês está caindo". "Foi muito elevada em janeiro e no final do ano\n costuma ser elevada por causa do regime de chuvas. Este ano, estamos prevendo\n uma safra recorde, portanto, uma grande oferta", disse, comentando que a\n inflação em janeiro foi alta por conta da seca e da chuva, mas a expectativa é\n de desaceleração. \n \n Mantega\n acredita que o término do período de chuvas e a safra recorde devem reduzir os\n preços de hortifrútis. "O IPCA de janeiro foi 0,86%, de fevereiro, 0,60%,\n e provavelmente (o de) março será menor ainda", disse Mantega, afirmando\n que a curva é "descendente". \n \n "No\n acumulado de 12 meses, é que dá um número maior. O governo está atento, não\n permitirá que a inflação fuja de controle", afirmou. O ministro completou:\n "tomaremos todas as medidas necessárias, porém, estamos esperando uma\n safra melhor e o preço de alimentação, vilão da inflação, deve voltar a\n cair". \n \n \n \n \n