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07/06/2012 12:00:26
Mato Grosso do Sul vai ajudar o Brasil a economizar uma usina de Itaipu
O primeiro sinal de alerta aponta para o uso econômico de energia elétrica. A recomendação é a de que este setor aperfeiçoe os projetos para fazer um aproveitamento, cada vez maior, dailuminação natural e, também, da disposição dos ambientes, tornando-os mais arejados e iluminados, sem que haja plen

Midiamax/LD

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\n \n O compromisso foi revelado num forum que reuniu personalidades\n nacionais do universo acadêmico e técnicos renomados dos setores financeiro e\n elétrico que, por meio de palestras e debates, apresentaram novos conceitos\n para os profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e, principalmente,\n para os universitários que vão atuar nessas mesmas áreas, sobre a importância\n de construções sustentáveis que devem priorizar a economia de recursos\n naturais, a fim de não comprometerem a disponibilidade desses mesmos recursos\n às necessidades das futuras gerações. \n \n O primeiro sinal de alerta aponta para o uso econômico de energia\n elétrica. A recomendação é a de que este setor aperfeiçoe os projetos para\n fazer um aproveitamento, cada vez maior, dailuminação natural e, também, da\n disposição dos ambientes, tornando-os mais arejados e iluminados, sem que haja\n plena dependência de um número maior de lâmpadas e de climatização por meio de\n equipamentos de refrigeração. Essas medidas vão possibilitar ao Brasil poupar\n até o ano de 2030, a construção de usinas equivalentes à produção gerada hoje\n pela Usina Hidrelétrica de Itaipu. A meta foi anunciada pelo Coordenador do\n Programa Nacional de Eficiência Energética, Fernando Perrone, no seminário\n "Construções Sustentáveis: uma Janela para o Futuro", uma ação da\n Enersul, orientada pela Política de Sustentabilidade da Rede Energia, com a\n missão de fortalecer a conscientização tanto entre os colaboradores da Empresa,\n quanto com a comunidade atendida pela Concessionária a respeito da utilização\n dos recursos naturais.\n \n O planejamento para efetivar essa economia de energia, ao longo\n dos próximos 18 anos, leva em conta também a eficientização nos sistemas\n públicos, que vão de prédios e repartições, passam pela iluminação de ruas e\n praças e chegam até a um simples farol de trânsito. E uma das contribuições\n para o País alcançar esta meta está em Campo Grande. Por meio do Programa\n Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficientes – RELUZ, a\n capital de Mato Grosso do Sul entrou para um pacote de obras que vai implantar\n um milhão de pontos de iluminação pública em todo o Brasil e, ao mesmo tempo,\n reduzir o consumo de energia elétrica em 682 mil KWh a cada ano nesse serviço à\n comunidade e, ainda, poporcionar, no mesmo período, uma economia de R$ 183\n milhões. Para isso, Fernando Perrone afirma que a Eletrobrás vai investir cerca\n de R$ 2 bilhões para tornar eficiente 96% das redes de iluminação pública que,\n ainda hoje, possuem lâmpadas com alto consumo de energia. Só em Campo Grande, a\n aplicação inicial deste recurso chega a R$ 9 milhões e já começou a instalar\n iluminação econômica em 10 grandes avenidas, algumas nos chamados parques\n lineares. \n \n O forum mostrou ainda algumas práticas inovadoras como, por\n exemplo, a reutilização de pneus velhos como ingrediente na produção de\n concreto até para a edificação de prédios comerciais e residenciais, com isso,\n reduzindo a extração de pedras na natureza. Outra novidade é a confecção de\n aquecedores solares, a partir do aproveitamento de garrafas pet, uma embalagem\n descartável sempre apontada pelos pesquisadores como um problema ambiental\n relacionado com o modo de viver das gerações atuais. É o caminho para a\n concretização do desenvolvimento sustentável. \n \n \n \n \n
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