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09/06/2021 17:44:00
Membro do PCC que matou preso na Máxima por ciúmes é condenado a 22 anos

Midiamax/LD

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Nesta quarta-feira (9), Alvino Sabino Pacheco Neto, de 36 anos, foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio e por integrar a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele é acusado de matar Daniel Inácio de Souza, 30 anos, durante banho de sol na Máxima, em Campo Grande, em março de 2015.

O julgamento foi presidido pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Denunciado pelo homicídio qualificado por motivo fútil e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, Alvino foi condenado por decisão do conselho de sentença. Os jurados também decidiram condenar o réu por integrar organização criminosa.

O magistrado então definiu a sentença em 18 anos de prisão pelo homicídio, mais quatro anos por integrar o PCC. Ao todo, o réu foi condenado em 22 anos de reclusão, com regime inicial fechado.

Morte na Máxima

O crime aconteceu no dia 3 de março de 2015, durante banho de sol dos presos. Alvino teria descoberto que Daniel Inácio teve um relacionamento amoroso com a ex dele, entre os anos de 2010 e 2011. Assim que terminaram, Alvino namorou a mesma mulher, até o ano de 2014.

Naquele dia 3, Alvino teria oferecido para Daniel tomar um ‘gatorade’, um coquetel com drogas usado por detentos para cometer o homicídio por overdose. No entanto, o preso se recusou. Assim, com apoio de outros integrantes do PCC que estavam no local, Alvino usou uma corda artesanal e asfixiou a vítima.

Na época, o caso foi registrado pela Polícia Civil como morte a esclarecer, com a suspeita do homicídio. Daniel estava no pavilhão 1 e tinha pedido para ser transferido uma semana antes da morte, por ter se desentendido com outros presos. Após o crime, seis detentos teriam sido transferidos para o Instituto Penal, por envolvimento.

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