\n \n O\n Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos\n Naturais Renováveis (Ibama) deu prazo de 30 dias para as\n mineradoras Vale e MMX, que exploram as reservas minerais de Urucum, removerem\n o minério de ferro que é jogado na rodovia BR-262 pelos caminhões que carregam\n o produto até os portos de Corumbá e Ladário, caso contrário podem ser\n multadas.\n Sem nenhum controle, o minério é transportado a uma distância de 20 quilômetros\n – das minas aos terminais portuários situados no Rio Paraguai -, causando\n poluição ambiental e riscos de acidentes, deixando a rodovia escorregadia. Na\n noite da última sexta-feira, uma caminhonete perdeu o controle e saiu da pista,\n na área mais crítica (em frente aos depósitos de minério). Não houve feridos.\n \n “Não\n entendemos como estas empresas (Vale e MMX) fazem tanta campanhas para mostrar\n sua imagem de ambientalmente corretas e não se preocupam com o minério que\n derrama na rodovia, afetando todo o perímetro urbano das duas cidades com uma\n densa poeira”, disse o chefe do Ibama em Corumbá, Gilberto Alves da Costa.\n \n A\n ação do Ibama está sendo acompanhada pelo Ministério Público Federal (MPF). O\n controle das cargas de minério na 262, cuja pista fica avermelhada com o pó,\n deverá ser uma das condicionantes que as mineradoras terão que cumprir nas\n próximas licenças ambientais de operação das minas, segundo Gilberto Alves.\n \n A\n poluição prejudica quem trafega na rodovia e os animais do Pantanal\n sul-mato-grossense. As empresas não se manifestaram sobre a notificação. O\n Ibama não informou o valor da multa em caso de descumprimento. nbsp;\n \n \n \n \n