\n \n Relatora\n do mandado de segurança que tentava impedir a quebra de sigilo da Construtora Delta, a ministra Rosa Weber, do Supremo\n Tribunal Federal (STF), decidiu esta noite (4) negar pedido da empreiteira.\n \n Os\n advogados da empresa buscavam reverter a decisão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira\n que determinou a quebra de sigilo bancário fiscal e telefônico da Delta, no\n último dia 29 de maio. Segundo os parlamentares, os dados são importantes para\n aprofundar as apurações sobre o esquema de corrupção montado pelo empresário\n Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais.\n \n \n No\n mandado de segurança encaminhado ao STF na sexta-feira (1º), os advogados\n contestaram a falta de fundamentação na decisão da CPMI. “A citação de\n reportagens jornalísticas sobre o suposto crescimento financeiro da empresa\n Delta, por si só, não é fundamento para se devassar as ligações telefônicas\n efetivadas pelos 30 mil funcionários”, destaca trecho do mandado de segurança.\n \n A\n decisão de Weber negando a liminar está registrada no andamento do mandado de\n segurança no site do STF, mas as justificativas do voto ainda não foram\n divulgadas. A ministra determinou, ainda, prazo de dez dias para que a CPMI\n preste informações sobre o caso e abertura de prazo para manifestação do Ministério\n Público Federal.\n \n \n \n \n