\n \n O\n avião monomotor que caiu em Acreúna, no sudoeste de Goiás, e matou quatro\n pessoas, na tarde de domingo (9), não tem registro na Agência Nacional de\n Aviação Civil (Anac). O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da\n Anac, na manhã desta segunda-feira (10), e confirmou a informação inicialmente\n dada pelo major Misshel Faria, comandante do Corpo de Bombeiros de Santa\n Helena, que atendeu à ocorrência. “O prefixo N1009F, que está na aeronave, não\n existe. Como o avião veio dos Estados Unidos, provavelmente não está homologado\n para voar no Brasil”, explicou.\n \n No\n acidente, que ocorreu logo após a decolagem, por volta das 17h30min, morreram\n as irmãs Francielle Alves Freitas, 19 anos, e Andressa Alves Freitas, de 14\n anos, a bancária Nívia Maria Gomes Barros, 24 anos, e o piloto Gary Paulo Costa\n e Silva, de 42 anos. Segundo testemunhas, ele vendia voos panorâmicos na\n cidade, pelos quais cobrava R$ 50.\n \n Ao\n chegar ao local do acidente, no pasto de uma fazenda próxima à GO-513, que liga\n Acreúna ao distrito de Arantina, o major Faria disse que a maior preocupação\n foi evitar explosões. “Havia a ameaça de incêndio porque vazou muito\n combustível da aeronave. Para complicar, o tempo está seco e a pastagem,\n totalmente propícia à propagação das chamas. Então, jogamos água”, lembra.\n \n Todas\n as vítimas foram retiradas do avião, sem dificuldades, enquanto a equipe do\n Corpo de Bombeiros aguardava a chegada do Instituto Médico Legal (IML) de Rio\n Verde. “Tentamos preservar ao máximo o local, sem modificar nada. Mas\n precisávamos retirar os corpos, pois o risco de explosão era grande”, argumentou\n o major Faria. A retirada dos corpos pelo IML aconteceu às 22h.\n \n Segundo\n ele, não é possível falar em possíveis causas para o acidente. O Centro de\n Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi avisado logo\n após o acidente e deve analisar o caso, informou.\n \n \n \n \n