Geral
27/07/2013 08:44:38
Mortes de motociclistas caem 32% e Agetran conta 13 vidas preservadas
O que representa 13 vidas preservadas. Além de pilotos mais atentos, o veículo sob duas rodas deixou de ser atrativo no Estado e até as vendas continuam em queda.
CGNews/PCS
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\n \n Elas\n são conhecidas como as mais ágeis, mais econômicas e, muitas vezes, mais\n perigosas. Mas ao contrário do que se fala sempre, o número de motociclistas\n mortos no trânsito de Campo Grande, caiu 32,5%.
O que representa 13 vidas\n preservadas. Além de pilotos mais atentos, o veículo sob duas rodas deixou de\n ser atrativo no Estado e até as vendas continuam em queda.nbsp;\n \n Segundo\n a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), de janeiro até hoje,\n foram registradas 27 mortes de motociclistas na Capital. A queda é de 32,5% se\n comparado ao mesmo período do ano passado, onde até julho, foram contabilizadas\n 40 mortes.\n \n Ainda\n de acordo com a Agetran, dos 27 motociclistas que morreram esse ano, 13 tinham\n entre 18 a 25 anos. A faixa etária dos 51 anos a 60 aparece em segundo lugar,\n com oito mortes. A maior parte das vítimas era do sexo masculino.\n \n Em\n relação à faixa etária dos motociclistas que morreram no trânsito em 2012, os\n jovens de 18 a 25 anos lideram o ranking, com 32% dos casos. Seguido dos que\n tinham entre 26 a 30 anos, que representam 15% das mortes. Os motociclistas com\n 60 anos aparecem em terceiro lugar, com 12%. Os homens representaram 86% das\n vítimas.\n \n Se\n pensarmos nas vítimas são muitas. Mas se avaliarmos a queda dos casos vamos ver\n que 13 vidas foram preservadas esse ano, já é uma vitória, diz a chefe da\n Divisão de Educação para o trânsito da Agetran, Ivanise Rotta.\n \n Motociclista\n há 20 anos, o eletricista Edgar de Oliveira, 44 anos, diz que, por sorte, nunca\n se envolveu em acidentes. "Piloto com bastante atenção para não acontecer\n um inesperado. Acho que está faltando cautela, de todas as partes", diz o\n eletricista que percorre cerca de mil quilômetros há cada 15 dias, no trânsito\n da Capital.\n \n "Você\n te que dirigir pra você e para os outros. Já me "fecharam" uma vez.\n Temos que ficar atentos porque o prejudicado e quem se machuca é sempre o\n motociclista", responde Thiago Rodrigo Matos, 28 anos, que trabalha como\n técnico de informática.\n \n O\n moto entregador Robson Afonso Silva, 24 anos, percorre cerca de 100 quilômetros\n por dia entregando frutas de manhã e atendendo cartórios e empresas\n particulares no período da tarde. "O trânsito daqui está muito complicado.\n Estressa, não anda", queixa-se.\n \n A\n gerente comercial de uma loja de motocicletas de Campo Grande, Vânia Martins,\n explica que a concessionária vende uma média de 220 motocicletas por mês e que\n 300 estão em processo de consórcio. Ela explica que antes de receber o veículo,\n o cliente recebe orientações. "Temos um monitor de treinamento e\n oferecemos um curso de pilotagem, que é de graça. Dura dois dias e eles recebem\n aulas teóricas e práticas. Saem até com certificado", explica a gerente.\n \n Experiente\n no ramo, Vânia conta que a loja adotou essa postura porque a maior parte dos\n compradores são jovens de 18 anos. "Eles completam 18 anos e ficam\n enlouquecidos por uma moto. Saem por aí nas festas e acabam se envolvendo em\n acidentes. Queremos conscientizar essas pessoas pra que possamos fazer uma\n venda de qualidade para um piloto consciente". conclui.\n \n Frota\n \n Segundo\n o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), até maio deste ano, 107.204\n motocicletas circulavam nas ruas de Campo Grande. No mesmo período do ano\n passado, eram 102.322.\n \n No\n Estado, segundo anbsp;Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de\n Veículos Automotores), houve queda de 16,4%, de novo, na venda de motocicletas\n no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013. Foram\n emplacadas 11.471 motos novas de janeiro a junho de 2013, contra 13.728 no\n mesmo período do ano anterior.nbsp;\n \n Em\n junho deste ano, foram 1.974 motocicletas vendidas, ligeiro acréscimo em\n relação às 1.903 do mesmo mês de 2012.
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O que representa 13 vidas\n preservadas. Além de pilotos mais atentos, o veículo sob duas rodas deixou de\n ser atrativo no Estado e até as vendas continuam em queda.nbsp;\n \n Segundo\n a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), de janeiro até hoje,\n foram registradas 27 mortes de motociclistas na Capital. A queda é de 32,5% se\n comparado ao mesmo período do ano passado, onde até julho, foram contabilizadas\n 40 mortes.\n \n Ainda\n de acordo com a Agetran, dos 27 motociclistas que morreram esse ano, 13 tinham\n entre 18 a 25 anos. A faixa etária dos 51 anos a 60 aparece em segundo lugar,\n com oito mortes. A maior parte das vítimas era do sexo masculino.\n \n Em\n relação à faixa etária dos motociclistas que morreram no trânsito em 2012, os\n jovens de 18 a 25 anos lideram o ranking, com 32% dos casos. Seguido dos que\n tinham entre 26 a 30 anos, que representam 15% das mortes. Os motociclistas com\n 60 anos aparecem em terceiro lugar, com 12%. Os homens representaram 86% das\n vítimas.\n \n Se\n pensarmos nas vítimas são muitas. Mas se avaliarmos a queda dos casos vamos ver\n que 13 vidas foram preservadas esse ano, já é uma vitória, diz a chefe da\n Divisão de Educação para o trânsito da Agetran, Ivanise Rotta.\n \n Motociclista\n há 20 anos, o eletricista Edgar de Oliveira, 44 anos, diz que, por sorte, nunca\n se envolveu em acidentes. "Piloto com bastante atenção para não acontecer\n um inesperado. Acho que está faltando cautela, de todas as partes", diz o\n eletricista que percorre cerca de mil quilômetros há cada 15 dias, no trânsito\n da Capital.\n \n "Você\n te que dirigir pra você e para os outros. Já me "fecharam" uma vez.\n Temos que ficar atentos porque o prejudicado e quem se machuca é sempre o\n motociclista", responde Thiago Rodrigo Matos, 28 anos, que trabalha como\n técnico de informática.\n \n O\n moto entregador Robson Afonso Silva, 24 anos, percorre cerca de 100 quilômetros\n por dia entregando frutas de manhã e atendendo cartórios e empresas\n particulares no período da tarde. "O trânsito daqui está muito complicado.\n Estressa, não anda", queixa-se.\n \n A\n gerente comercial de uma loja de motocicletas de Campo Grande, Vânia Martins,\n explica que a concessionária vende uma média de 220 motocicletas por mês e que\n 300 estão em processo de consórcio. Ela explica que antes de receber o veículo,\n o cliente recebe orientações. "Temos um monitor de treinamento e\n oferecemos um curso de pilotagem, que é de graça. Dura dois dias e eles recebem\n aulas teóricas e práticas. Saem até com certificado", explica a gerente.\n \n Experiente\n no ramo, Vânia conta que a loja adotou essa postura porque a maior parte dos\n compradores são jovens de 18 anos. "Eles completam 18 anos e ficam\n enlouquecidos por uma moto. Saem por aí nas festas e acabam se envolvendo em\n acidentes. Queremos conscientizar essas pessoas pra que possamos fazer uma\n venda de qualidade para um piloto consciente". conclui.\n \n Frota\n \n Segundo\n o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), até maio deste ano, 107.204\n motocicletas circulavam nas ruas de Campo Grande. No mesmo período do ano\n passado, eram 102.322.\n \n No\n Estado, segundo anbsp;Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de\n Veículos Automotores), houve queda de 16,4%, de novo, na venda de motocicletas\n no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013. Foram\n emplacadas 11.471 motos novas de janeiro a junho de 2013, contra 13.728 no\n mesmo período do ano anterior.nbsp;\n \n Em\n junho deste ano, foram 1.974 motocicletas vendidas, ligeiro acréscimo em\n relação às 1.903 do mesmo mês de 2012.
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