Geral
01/02/2013 09:00:00
Motoboys entregam documento ao governo federal pedindo novo prazo para regras
Terminou no início desta tarde a manifestação de motoboys paulistas pedindo prorrogação do prazo para adequação às novas regras de segurança, que passam a vigorar a partir de amanhã (2) em todo o país.
Agência Brasil/LD
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\n \n Terminou no início desta tarde a manifestação de motoboys\n paulistas pedindo prorrogação do prazo para adequação às novas regras de\n segurança, que passam a vigorar a partir de amanhã (2) em todo o país. A dispersão\n do protesto ocorreu após uma comissão do Sindicato dos Mensageiros,\n Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (Sindimoto) entregar\n documento no escritório da Presidência da República em São Paulo.\n \n Os motoboys aguardam uma resposta ainda hoje (1º), para impedir\n que a maior parte dos profissionais de motocicleta fique irregular com a\n entrada das novas regras de segurança. Participaram do movimento cerca de 2 mil\n trabalhadores, segundo número da Polícia Militar. Para o sindicato, os manifestantes\n foram 20 mil.\n \n "Pedimos a flexibilização da regulamentação. No documento, a\n gente explica que não dá para começar a fiscalização agora, desse jeito",\n disse Gilberto Almeida Gil, presidente do sindicato. Ele declarou que, caso a\n situação não seja revista, os protestos serão intensificados em todo o país.\n "Do jeito que a categoria está, caso a situação persista, não vai ter\n jeito. Vai começar a estourar manifestação por todo o Brasil", garantiu.\n \n Segundo o Sindimoto, aproximadamente 200 mil pessoas trabalham\n como motoboy na capital. Em todo o estado, são cerca de 500 mil. De acordo com\n o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), até o momento,\n mais de 21 mil profissionais fizeram o curso de motofrete no estado, sendo que\n 3 mil na capital. O curso de 30 horas é uma das exigências apontadas pela norma\n do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).\n \n O motociclista Carlos Silva, 44 anos, é um dos que ainda não\n conseguiram vaga para fazer o curso de aperfeiçoamento. "Disseram que só\n daqui a cinco meses", relatou. Amanhã (2), quando a norma entrará em\n vigor, ele disse que irá trabalhar, mesmo estando irregular. "Não tenho\n como ter outra atividade. Vou ter que arriscar", declarou.\n \n Apesar de ter feito o curso, Fábio Alex Amoedo, 36 anos, também\n irá trabalhar irregularmente a partir de amanhã, caso o prazo para a norma não\n seja revisto. "Paguei R$ 160 para fazer o curso, mas ainda não ajeitei a\n moto. Para mudar a placa [para categoria vermelha] tenho que pagar pelo menos\n R$ 500. Isso não é fácil", informou.\n \n A entrada em vigor da norma, editada em 2009, já foi adiada por\n duas vezes, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Além do\n curso, é exigida do motorista a adoção de equipamentos de segurança como antena\n corta-pipa e protetor de pernas. O motociclista que descumprir as regras estará\n sujeito às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que pode\n chegar a multa de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até suspensão da\n carteira de habilitação, dependendo da infração.\n \n O Detran-SP informou também que a Associação Nacional dos Detrans\n (AND), em nome dos departamentos de trânsito de todo o país, encaminhou ofício\n ao Denatran solicitando que a fiscalização seja feita inicialmente de forma\n educativa. Segundo o órgão paulista, até o momento, não houve retorno do órgão\n federal.\n \n \n \n \n
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