O Ministério Público Estadual investiga\n fraudes em três empresas que prestam serviços à Câmara de Vereadores de\n Ribas do Rio Pardo. Além dos grupos,\n o MPE e a Polícia Civil apuram a participação de funcionários e parte \n dos 11 vereadores no esquema.nbsp;A \n suposta fraude foi denunciada ao MPE por um advogado da cidade que, \n conforme o presidente da Câmara, Adalberto Alexandre Domingues (PRTB), \n “não gosta dos vereadores”.O promotor Leonardo Dumont \n Palmerston viu indícios das irregularidades e instaurou inquérito civil \n para apurar o caso. Ele pediu para a Polícia Civil investigar a parte \n criminal.O delegado Reginaldo Salomão, responsável pelo caso, \n afirma que o inquérito foi aberto no dia 8 de outubro, mas como \n solicitou prazo para prorrogação, deve ser concluído no dia 20 de \n dezembro. Até o fim deste mês, pretende interrogar todos os vereadores –\n nem todos como investigados, a maior parte deles como testemunhas, \n explica.Depois disso, serão ouvidos os donos e funcionários das três empresas.Como\n a investigação corre em segredo de Justiça, Salomão não pôde revelar \n quantos são investigados – apenas o nome da vereadora Lucineide Friosi \n como acusada foi confirmado. Ela já era investigada pela Polícia Civil \n pelo crime de concussão, pois exigia que uma servidora repassasse parte \n do salário a ela. No dia 4, ela foi flagrada recebendo R$ 512 da vítima.Ontem (20) o primeiro vereador já foi ouvido, mas o delegado não revelou o nome do depoente.Domingues\n disse que o legislativo municipal não cometeu nenhuma irregularidade e o\n trabalho do promotor dará mais transparência aos atos da Casa. Ele \n disse que toda a Câmara é alvo das investigações.nbsp;Por mês, a \n Câmara de Ribas do Rio Pardo gasta R$ 303 mil. No entanto, o presidente \n não soube contar quantos funcionários o legislativo tem nem qual o valor\n do contrato com as três empresas.