\n \n Uma mulher foi presa em Divinópolis, município do interior de\n Minas Gerais por violação do artigo 224 do Código Penal. O referido artigo\n trata como estupro presumido quando menores de 14 anos são expostos a situações\n de natureza, mesmo que aja consentimento por parte do menor. \n \n Sara Silva Oliveira Rios, de 42 anos é mãe de uma adolescente de\n 13 anos, estudante do oitavo ano do Ensino Fundamental da Escola Presidente\n Itamar Franco, e atleta da seleção juvenil de futebol feminino de Divinópolis. \n \n A menor havia pedido de presente de aniversário um vibrador para a\n mãe, que por ser adepta sem tabus comentou na loja com as vendedoras que era\n “pra embrulhar de presente, pois ela daria a filha”. \n \n A vendedora que é professora no turno matutino, ministra aulas de\n Ensino Religioso para a filha de Sara, achou aquilo um absurdo e denunciou para\n o conselho tutelar a intenção da mãe. O Conselho Tutelar investigou o caso e\n flagrou a menor levando o presente para mostrar as amigas na escola. \n \n Sara quando perguntada na delegacia se ela não se sentia\n responsável pela precocidade, disse que a filha já possui vida ativa desde os\n 12 anos e que o vibrador “seria apenas um plus a que toda mulher tem direito”. \n \n Quando o delegado insistiu em questioná-la sobre a precocidade a\n resposta foi ainda mais assombrosa. Dr. Carlos Almeida Sobrinho perguntou: “O\n que você acha da sua filha aos 12 anos já ter vivido experiências com tantos\n homens?” Sara se resumiu a dizer: “Que bom que ela gosta do babado, né? Deus me\n livre ter uma filha que gosta de ‘lamber bife’. Deus me livre”. \n \n Sara pode ser condenada a quatro anos de detenção e perder a\n guarda da filha. O pai preferiu não se manifestar sobre o caso. Disse apenas\n que não sabia sobre a vida da filha e que acha estranho “uma menina que ainda\n brinca de bonecas pedir um presente tão estranho para a própria mãe”.\n \n \n \n \n