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ImprimirO juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, negou liberdade a Cleberson Proença de Almeida, que ficou foragido por 15 anos após matar ex-namorada Suelen Cristaldo, depois vê-la com outro homem.
O crime ocorreu em dezembro de 2004, mas o réu foi preso somente em 2019, em uma ação conjunta entre a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, com apoio da polícia do Paraná, onde foi localizado.
A defesa recorreu da prisão alegando que estão ausentes os requisitos da custódia, que o acusado tem residência fixa, é réu primário, não cometeu outros crimes e não há previsão para ser julgado, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19).
No entanto, o magistrado entendeu que há materialidade o suficiente e que apenas os requisitos não são o bastante para garantir que ele fique solto, nem mesmo com o uso de medidas cautelares como monitoração por meio da de tornozeleira eletrônica.
“Anoto que o fato ocorreu em 28-12-2004 e o acusado somente foi preso preventivamente no dia 6-5-2019,portanto, quase 15 anos depois, o que demonstra a postura furtiva visando furtar-se à aplicação da lei penal,mormente se a prescrição se avizinha”, disse o juiz.