\n \n O número de concessão de benefícios por incapacidade, o chamado\n auxílio-doença cresceu 13% em 2011 se comparado ao ano anterior. Em 2010, a previdência\n concedeu 38.557 benefícios de auxílios doenças no estado, no ano seguinte o\n número saltou para 43.635.\n \n Em valores o crescimento chega a 17%. Enquanto que em 2010 o valor\n gasto pela previdência com o benefício foi de R$ 21,419 milhões, no ano passado\n este valor subiu para R$ 25,082 milhões.\n \n Segundo o chefe de serviço de benefícios do INSS (Instituto\n Nacional de Serviço Social), Nivaldo Zuardi, com esse aumento de pedidos e\n concessão de benefícios da previdência foi preciso pensar uma nova fórmula para\n melhorar o atendimento. “Existe uma demanda de pedidos muito grande de\n benefícios por incapacidade. A quantidade de médicos peritos no país [4.600] é\n muito inferior a esta demanda”, ressalta.\n \n Por isso, um projeto piloto do governo federal, que inicialmente\n vai ser implementado em cinco cidades do Rio Grande do Sul, pretende facilitar\n esses pedidos. A ideia é que o próprio médico-assistente se cadastre junto ao\n órgão e preencha um atestado digitalizado no site da previdência para que o\n beneficiário tenha direito ao auxílio-doença.\n \n Para receber o benefício por este meio simplificado, o\n beneficiário terá que preencher alguns requisitos, como: ter pelo menos 24\n meses de contribuição ininterruptos para a previdência até a data do pedido e o\n tempo de afastamento indicado pelo médico-assistente não poderá ultrapassar 60\n dias.\n \n A mudança que deve entrar em vigor em todo o país apenas em 2013\n anima funcionários e contribuintes. Para Zuardi as mudanças devem facilitar a\n vida de todos. “Facilita para as pessoas que vão receber seus benefícios num\n período mais curto e facilita para os funcionários que vão ter menos demanda\n nas agências, podendo agilizar outros trabalhos”.\n \n Zuardi pontua que 75% dos benefícios requeridos nas agências são\n por incapacidade, ou seja, dependem de perícia médica. Com o novo processo,\n esse número, com certeza, cairia. \n \n Atualmente, o chefe de serviço de benefícios do INSS explica que o\n órgão leva em média 9 dias para fazer a perícia médica agenda pelo telefone\n 135. Depois, se deferido, o contribuinte espera mais cerca de 12 a 20 dias para começar a\n receber o benefício. “Todo o processo [entre agendamento, perícia e início do\n pagemto do benefício] não leva mais que um mês para finalizar. Mas, quem\n precisa tem pressa”.\n \n Auxílio-doença\n \n Para requerer o benefício, é preciso agendar o atendimento pelo\n portal da Previdência Social (www.previdencia.gov.br)\n ou pela Central 135.\n \n \n \n