Correio do Estado/LD
ImprimirDe acordo com dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), existem 15 doentes à espera por um leito nesta sexta-feira (2) em Mato Grosso do Sul.
O número é 18 vezes menor em relação há um mês. Em fila de espera, 278 pessoas aguardavam por uma vaga em hospital em 2 de junho, segundo dados do boletim epidemiológico da SES.
Mato Grosso do Sul vivia colapso na saúde há exatamente um mês, quando começou a transferir pacientes para outros estados.
Na Central de Regulação da Capital, 13 enfermos aguardam por uma vaga nesta sexta, sendo 12 apenas de Campo Grande.
Não há pacientes em fila de espera na Central de Regulação de Dourados. Na Central de Regulação do Estado (CORE), aguardam 2 pacientes.
São 835 pessoas hospitalizadas nesta sexta, sendo 384 em leitos clínicos (286 público; 98 privado) e 451 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (369 público; 82 privado).
A ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 91%, Dourados em 85%, Três Lagoas 75% e Corumbá 93%.
Em 2 de junho, 170 enfermos aguardavam por um vaga em hospital na Central de Regulação da Capital, sendo 144 apenas de Campo Grande.
Já na Central de Regulação de Dourados, 75 pessoas estavam na fila esperando um leito em hospital. Na Central de Regulação do Estado (CORE), aguardavam 33 pacientes.
Eram 1.307 pessoas internadas em todo o Estado há um mês, sendo 759 em leitos clínicos e 538 em leitos de UTI.
Há um mês, a ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande estava em 102%, Dourados em 95%, Três Lagoas 99% e Corumbá 85%.
O secretário de Estado de Saúde celebra queda no número de casos, internações e taxa de contágio.
“A doença começa a ter um decréscimo significativo em Mato Grosso do Sul, e isso não é para baixar a guarda. Houve decréscimo na taxa de ocupação de leitos SUS em Dourados com as restrições tomadas”.
O Estado contabiliza 8.269 óbitos e 337.003 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo 916 confirmações e 38 mortes de ontem (1º) para hoje (2).
A média móvel de casos é de 923,9 e a de mortes 39,4. A taxa de letalidade está em 2,4 e a de contágio em 0,98. Em isolamento domiciliar encontram-se 11.332 doentes. Curados somam em 316.567.
Em um dia, Campo Grande registra 324 novos casos; Dourados 104; Três Lagoas 63; Brasilândia 32; Corumbá 31; Água Clara 23; Ivinhema 23; Jardim 21; Ribas do Rio Pardo 19; entre outros municípios.
As cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas são Campo Grande, Brasilândia, Dourados, Jardim, Naviraí, Ponta Porã, Água Clara, Anastácio, Bonito, Cassilândia, Chapadão do Sul e Corumbá.
Guia Lopes da Laguna, Nova Andradina, Santa Rita do Pardo e Sonora também entram na lista.
Vacinômetro
O vacinômetro, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulga em tempo real a situação do processo de imunização em cada município do Estado.
Mato Grosso do Sul é o estado que mais vacina no país, de acordo com dados das secretarias de Estado de saúde das 27 unidades federativas.
Segundo números da plataforma, 1.652.904 doses foram aplicadas no Estado desde 18 de janeiro de 2021, início da campanha de imunização.
Com isso, 41,93% da população sul-mato-grossense está vacinada e 17,65% imunizada.
Em Campo Grande, já foram aplicadas 383.761 doses da primeira aplicação, 176.117 da segunda e 7.815 da dose única da Janssen.
Com isso, 42,35% da população campo-grandense está vacinada e 19,44% imunizada.
Os dados são do vacinômetro disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU).
Sintomas do coronavírus
Os sintomas da Covid-19 podem variar de acordo com cada organismo, mas os mais recorrentes são:
Febre;
Tosse seca;
Perda do olfato e/ou paladar;
Falta de ar;
Dificuldade para respirar e
Dor ou pressão do peito.
Orientações
A SES afirma que o isolamento social, o uso correto e contínuo de máscara e higienização das mãos são medidas imprescindíveis para conter a propagação do coronavírus.
Quem apresentar febre, tosse seca ou dor de garganta deve permanecer em isolamento por 14 dias e procurar uma unidade básica de saúde mais próxima.
As medidas de biossegurança devem ser seguidas mesmo após imunização com as duas doses da vacina.