Geral
13/07/2013 08:28:00
OAB irá ao CNJ contra fim de comarcas e diz que TJ tem mais receita que despesas
Nos últimos três anos a receita do Tribunal de Justiça do Estado foi superior às despesas com salários e encargos dos trabalhadores.
CGNews/PCS
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Nos últimos três anos a receita do \n Tribunal de Justiça do Estado foi superior às despesas com salários e \n encargos dos trabalhadores. É o que mostra o levantamento feito pelo \n Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos \n (DIEESE), encomendado pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato \n Grosso do Sul (OAB/MS).O relatório\n aponta que em 2010 o valor destinado para os gastos foi 16,74% superior\n ao investido com pessoal. Já em 2011 a sobra chegou a 27,87% do total \n da receita. O estudo mostra também que em 2012 foi de 16,10% e até abril\n deste ano a diferença entre receita e despesa já era de 29,51%.Segundo\n o presidente da OAB/MS, Júlio Cesar Souza Rodrigues, o levantamento foi\n feito porque o Tribunal de Justiça do Estado defende que não há \n recursos suficientes para cumprir expediente integral no Fórum de Campo \n Grande ou manter as comarcas de sete cidades do interior.Agora a OAB/MS pretende entrar com uma representação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar barrar a decisão, anunciada nessa semana, de desativação das comarcas de Angélica e Dois Irmãos do Buriti.nbsp;A Ordem também quer impedir o fechamento das comarcas de Deodápolis, Batayporã, Itaporã, Anastácio e Rio Negro."Estávamos\n cansados de reunir com o Tribunal e ouvir o mesmo argumento da falta de\n dinheiro para manutenção de serviços essenciais à sociedade sem dados \n concretos que justificassem o fechamento das comarcas e redução do \n horário de expediente no Judiciário, diz Júlio Cesar.No próximo dia 25,nbsp;nbsp;advogados,\n movimentos sociais, estudantes e diversas entidades realizam a \n Caminhada pela Justiça. O manifesto exige a abertura do Fórum em \n período integral, a permanência das comarcas, a transparência nas contas\n e o combate à corrupção.\n \n \n
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