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10/05/2023 15:25:00
Operação em MS e 12 estados cumpre 228 mandados de prisão contra facções

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Foi deflagrada nesta quarta-feira (10) a operação Sintonia 2, organizada pelo Ministério Público através do GNCOC (Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado). Ao todo, são cumpridos 228 mandados de prisão e 223 de busca e apreensão contra membros de fações criminosas em Mato Grosso do Sul e mais 12 estados.

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Operação em MS e 12 estados cumpre 228 mandados de prisão contra facções Há outros 223 mandados de busca nos 13 estados; em MS, 8 pessoas são alvo

Por Ana Paula Chuva | 10/05/2023 13:50

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Agentes da PRF e do Gaeco durante cumprimento de mandado de busca. (Foto: Divulgação) Foi deflagrada nesta quarta-feira (10) a operação Sintonia 2, organizada pelo Ministério Público através do GNCOC (Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado). Ao todo, são cumpridos 228 mandados de prisão e 223 de busca e apreensão contra membros de fações criminosas em Mato Grosso do Sul e mais 12 estados.

Segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), as ações no Estado resultaram após investigação iniciada este ano e tem o objetivo de identificar e prender oito integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que atuam em Mato Grosso do Sul. Todos os mandados foram cumpridos em Campo Grande, mas nenhum detalhe foi divulgado.

A ação conta com apoio de mil agentes das polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal. Ela acontece de forma simultânea e tem a participação de 43 promotores de Justiça e 40 servidores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate são Crime Organizado) do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O objetivo da operação é desarticular as organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e dentro do sistema prisional, efetivando a prisão de seus integrantes e recolhendo provas dos crimes identificadas durante as investigações realizadas pelo Ministério Público Brasileiro.

Outros estados - Segundo dados divulgados pelos Ministérios Públicos, em Minas Gerais, são 18 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. No Paraná, são 25 de busca e 3 de prisão. No Ceará, foram 8 de prisão preventiva; no Espírito Santo, 29 de busca e 23 de prisão. Já em Goiás, foram 70 de prisão com aos menos 56 presos e 38 de busca e apreensão.

No estado do Acre, foram 25 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão. Na Bahia, foram apenas 8 de busca; em Rondônia, foram 30 de prisão com ao menos 17 presos. No Tocantins, foram 39 mandados de prisão, sendo 20 deles do PCC; e no Pará, foram 12 mandados de prisão, seis dos alvos já estão mortos, quatro foram presos e dois estão foragidos.

Durante a operação, foram presas ao menos quatro lideranças do PCC, um deles apontado como um dos principais líderes da facção conhecido como “Chapolin”. Ele foi encontrado em São Paulo. Um outro chefe do mesmo núcleo criminoso foi preso no Espírito Santo.

Além disso, uma mulher foi presa no Espírito Santo. Ela, segundo o MP, atua em uma ONG (Organização Não Governamental) ligada aos direitos dos presos e seria associada ao PCC. Também foi cumprido um mandado de prisão contra um traficante que chefia a facção no Paraná. Ele está detido em um presídio na cidade de São Vicente, interior de São Paulo.

Outra mulher, conhecida como “Cruella”, apontada como chefe do Comando Vermelho no Pará, também foi alvo de mandado. O nome de ninguém foi revelado.

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