Geral
13/12/2013 09:00:00
Padrasto de Joaquim presta último depoimento à polícia, diz delegado
Ao sair da Delegacia Seccional de Barretos (SP) - onde permanece preso - por volta de 10h desta sexta-feira, o padrasto conversou com a reportagem da EPTV e voltou a afirmar que é inocente.
G1/LD
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Ao sair da Delegacia Seccional de Barretos (SP) - onde permanece preso - por volta de 10h desta sexta-feira, o padrasto conversou com a reportagem da EPTV e voltou a afirmar que é inocente. "Vamos conversar depois do inquérito, vamos ver o que está acontecendo", disse Longo dentro da viatura e algemado. Ele chegou a Ribeirão por volta de 12h05 e foi levado diretamente à Delegacia de Investigações Gerais (DIG), onde será ouvido. O delegado afirmou que essa é a última vez que o padrasto prestará depoimento antes de o inquérito ser finalizado. Apesar de a polícia não confirmar a existência de provas sobre como e por que a criança foi morta, Castro disse que tem indícios suficientes para indiciar Longo por homicídio. "Ele vai ser ouvido pela última vez antes de seu indiciamento. Será ouvido na parte da tarde para que a gente possa encerrar essa fase com ele", afirmou. Na tarde de quinta-feira (12), Castro também ouviu a mãe de Joaquim. Esse foi o primeiro depoimento de Natália Ponte após ser libertada por um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). "Aproveitei a vinda dela para tirar algumas dúvidas. Ela acrescentou algumas coisas que a gente precisava para encerrar a sua participação e chegar a uma conclusão." Castro voltou a afirmar que não descarta a possibilidade de indiciar Natália por omissão, uma vez que deixou Joaquim sob responsabilidade de Longo na madrugada em que o garoto desapareceu, mesmo sabendo do perfil agressivo e ciumento do companheiro. Provavelmente, até a semana que vem, devemos chegar a uma conclusão. Esperamos os resultados dos laudos e assim definir sua participação e seu indiciamento ou não. Natália foi solta da Cadeia Feminina de Franca (SP) no final da tarde de quarta-feira (11), após cumprir 31 dias de prisão temporária. O habeas corpus concedido à psicóloga foi proferido pelo desembargador Péricles Piza, da 1ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP, considerando que a mãe de Joaquim, em liberdade, não prejudicaria o curso das investigações. O pedido de soltura foi solicitado por um advogado de São Paulo (SP), que não atua no caso.
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