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ImprimirPais, funcionários e donos de escolas particulares de Campo Grande, realizaram buzinaço, no início da tarde desta quarta-feira, em frente ao MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), no Parque dos Poderes. Eles querem o retorno das aulas, mesmo que de forma gradual, a partir de 1° de julho, sob o argumento de que ainda não há 50% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados na Capital.
Reunião, realizada na tarde de hoje, com representantes do Ministério Público, prefeitura e sindicato e associação de classes irá definir sobre a retomada das aulas presenciais, durante a pandemia.
A questão é polêmica, pois a curva de crescimento dos casos na Capital, ainda não começou a cair, indicando que ainda não foi atingido o pico dos registros. No entanto, acordo prévio, debatido no início do mês, indicava o retorno das aulas no dia 1º de julho.
De acordo com o vice-presidente da Associação de Ensino das Escolas Particulares, Gabriel Mazotto, ficou previamente acordado o retorno das aulas presenciais nos próximos dias, desde que a cidade não tivesse com 50% dos leitos de UTI ocupados.
“Estamos aqui em busca de demonstrar apoio para um retorno na data programada. Para que isto aconteça mesmo que de forma parcial, já que foi desenvolvido um plano de biossegurança”, argumentou.
A prioridade, segundo ele, seria o retorno das aulas da Educação Infantil, já que nos ensinos Fundamental e Médio, o aproveitamento com as atividades retoma é maior. Pelo menos quatro escolas já teriam fechado as portas e mais 20 planejam decretar falência caso os estabelecimentos não voltem a funcionar nos próximos dias.
Não só gestores e funcionários das escolas, mas pais também se mobilizaram para pedir o retorno das aulas. Alguns empunhavam cartazes, em frente a sede do MP, defendendo pedindo a retomada no calendário escolar presenciais, enquanto alguns fixaram o pedido nos carros e buzinaram como forma de chamar a atenção.