\n \n O banco Panamericano pagou R$ 351\n milhões pela plataforma de cartão de crédito do Cruzeiro do Sul, que foi\n liquidado pelo Banco central (BC) em setembro do ano passado. As informações\n são do jornal "Valor Econômico" desta segunda-feira (29). \n \n O lance ficou R$ 1 milhão acima do\n valor mínimo estipulado para o leilão, que foi realizado na sexta-feira.\n Segundo o jornal, o Panamericano pretende acelerar seu crescimento nos\n empréstimos com desconto direto na folha de pagamento. \n \n "O cartão consignado completa\n nossa grade de produtos. [Com essa aquisição], ganhamos um tempo bastante\n grande. Se fôssemos fazer do zero, demoraria mais", afirmou José Luiz Acar,\n presidente do PanAmericano, ao "Valor".\n \n Desde que o Cruzeiro do Sul sofreu\n intervenção do Banco Central, em junho do ano passado, detentores de cartão de\n crédito do banco não puderam mais utilizá-lo para fazer compras. O trabalho do\n PanAmericano agora será reativar essa base, algo que pelas estimativas de Acar\n levará cerca de seis meses. \n \n O banco encerrou dezembro com uma\n carteira de R$ 1,8 bilhão em crédito consignado. Com a aquisição, o\n PanAmericano já conta, inicialmente, com um acréscimo de R$ 350 milhões em sua\n carteira de crédito. \n \n Além disso, fica com 237 convênios com\n órgãos públicos (federais, estaduais e municipais) e sete com empresas\n privadas. \n \n Segundo Acar, não existe sobreposição entre os\n convênios que o PanAmericano tem e aqueles que o Cruzeiro do Sul possui, o que\n torna o negócio bastante atrativo.\n \n \n \n \n