\n \n Para o Sinpol-MS\n (Sindicato dos Policiais Civis em Mato Grosso do Sul), a morte de três presos\n em celas de delegacias de Polícia Civil no último sábado (22) “ é resultado da\n falta de investimentos na segurança pública”.\n \n O descaso que o\n Sindicato se refere é em relação à custódia de presos, que, conforme a\n legislação não é obrigação de policiais e sim, do sistema penitenciário.\n \n No entanto, em Mato\n Grosso do Sul assim como em outros Estados, delegacias estão abarrotadas de\n presos, principalmente no interior, cabendo a quem deveria investigar crimes,\n ‘cuidar’ de quem os pratica.\n \n “O único momento de\n contato entre os policiais civis e os presos deveria ser no momento da prisão e\n da transferência para um estabelecimento penal, pois delegacia não é presídio”,\n fala o diretor jurídico do Sinpol, Giancarlo Miranda.
\n
\n O advogado explica que uma das bandeiras de luta do Sindicato é a retirada de\n todos os presos das delegacias do Estado. “A diretoria tem se empenhado para\n retirar os presos das delegacias, haja vista que esta responsabilidade é dos\n agentes penitenciários, porém essa mudança depende das autoridades”.\n \n Mortes- Diego\n Oliveira Lima (20), e Anderson Santana Martins (18), foram encontrados mortos\n em cela da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). Já\n Mário Baltazar de Oliveira, 33 anos, estava custodiado na 4ª Delegacia, nas\n Moreninhas.\n \n Os três casos são\n tratados como suicídio pela Polícia Civil. Nos dois primeiros, a Polícia\n acredita que tenha havido um pacto de morte entre eles.\n \n \n \n \n