\n \n O\n secretário nacional da Saúde Animal e Qualidade do Paraguai, Daniel Rojas,\n negou hoje (5) que os governos da Argentina e do Brasil tenham fechado as\n fronteiras para a entrada do gado paraguaio. "Querem pintar uma\n catástrofe, mas a situação não é essa [de caos]”, disse. Há dois dias, o Ministério\n da Agricultura informou que vai suspender as importações de carne de bovinos\n oriundos do Departamento de San Pedro, no Paraguai, onde foi identificado foco\n de febre aftosa.\n \n A\n suspensão é parte de uma lista de medidas divulgadas pelo governo brasileiro\n para proteger a fronteira do Brasil de uma possível entrada do vírus da doença.\n Segundo o ministério, a aftosa foi diagnosticada em bovinos de uma propriedade\n na localidade de Aguaray Amistad, no Departamento de San Pedro, a cerca de 30 quilômetros do\n foco notificado em setembro de 2011.\n \n Ontem\n (4) o governo do Paraná determinou que os postos de fiscalizem atuem 24 horas\n na tentativa de evitar o ingresso de gado com aftosa no Brasil. Mas Rojas\n minimizou a situação dizendo que os produtores da região de San Pedro vacinaram\n um terço do gado. Porém, ele admitiu que a vacinação não garante 100% de\n proteção. No entanto, ele disse que há um esforço para vacinar mais uma vez o\n gado e assim dar a segurança de proteção absoluta.\n \n O\n secretário reconheceu, no entanto, que houve falhas no processo de vacinação,\n pois parte dos funcionários encarregados permaneceu nos escritórios, ao invés\n de seguir para o campo. Ele disse porém que os problemas estão sendo\n contornados e que o esforço é para evitar o agravamento da situação.\n \n Autoridades\n sanitárias dos governos do Paraná e de Mato Grosso do Sul já está mobilizaram\n forças policiais e o Exército para reforçar a vigilância no trânsito de animais\n e vão trabalhar de forma integrada com o governo federal.\n \n O\n governo do Paraná encerrou há cerca de mês uma campanha de vacinação que\n imunizou aproximadamente 97% do rebanho e trabalha com o propósito de se tornar\n livre da aftosa, sem vacinação, até 2013.\n \n \n \n