\n \n A\n adesão à greve nacional dos caminhoneiros chega a 80%, diz o Movimento União\n Brasil Caminhoneiro. De acordo com o presidente do movimento, Nélio Botelho,\n todo o transporte de carga está suspenso em estados como Minas Gerais, Espírito\n Santo e Bahia. E a promessa é de manter os protestos nas rodovias durante o fim\n de semana.\n \n Botelho\n cita três problemas que levaram a categoria a uma greve nacional. Segundo ele,\n o primeiro foi criado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), ao\n permitir a entrada de mais de 600 mil veículos que não poderiam estar operando\n com frete no Brasil, porque estão fora da lei. "No entanto, uma alteração\n feita na lei permitiu a entrada deles no país, levando à concorrência desleal\n que jogou o frete rodoviário a valores que absolutamente não cobrem as\n despesas”.\n \n O\n segundo problema é o cartão-frete que foi instituído, mas não tem como ser cumprido,\n diz Botelho. "Além de proibidos de receber dinheiro ou cheque, somos\n obrigados a operar com esse cartão, em cima de frete defasado". O\n representante dos caminhoneiros ressalta que o custo do cartão-frete onerou\n demais e que a categoria não consegue usá-lo com os fornecedores de material e\n os postos de gasolina. "A maioria não aceita, então, estamos praticamente\n inviabilizados nessa operação de recebimento e pagamento”.\n \n \n \n \n