\n \n Agentes, papiloscopistas e escrivães da Delegacia da Polícia\n Federal de Três Lagoas reúnem-se na próxima segunda-feira, em assembleia, para\n decidir se mantêm ou encerram a greve, que completa um mês hoje em todo o país.\n \n \n \n Por enquanto, a paralisação é mantida, já que o governo federal\n não apresentou uma contraproposta que convencesse a classe. Em Três Lagoas, a adesão\n dos servidores atingiu os 100%. O número de policiais, porém, não foi divulgado\n por questão de segurança.\n \n \n \n Em todo o Estado, 350 profissionais estão de braços cruzados. A\n Polícia Federal (PF) alega que só optou pela greve porque está há cinco anos\n lutando por melhores salários e condições de trabalho. Sem respostas, os\n policiais decidiram interromper as atividades como forma de chamar a atenção do\n Ministério de Planejamento.nbsp;\n \n \n \n Eles exigem que o piso passe a ser de R$ 12 mil. Atualmente, o\n salário inicial é de R$ 7,5 mil. \n \n Atendimentos durante a greve, são oferecidos apenas os serviços\n essenciais à população, como flagrantes, conduções de presos e segurança\n patrimonial da delegacia da PF.\n \n Apesar disso, haverá algumas exceções de atendimentos. As pessoas\n que tiverem viagens internacionais agendadas e precisarem tirar o passaporte,\n por exemplo, serão atendidas desde que apresentem um documento que comprove a\n viagem.