Terça-Feira, 24 de Dezembro de 2024
Geral
10/05/2013 09:00:00
Polícia investiga gangue que pichou mais de 300 locais na Capital
A Polícia Civil investiga uma gangue, que seria integrada por 22 jovens e em torno de 10 adolescentes, que pichou cerca de 300 locais em 10 bairros da Capital.

CGNews/LD

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\n \n A\n ação dos pichadores entrou de vez na mira das autoridades públicas de Campo\n Grande. A Polícia Civil investiga uma gangue, que seria integrada por 22 jovens\n e em torno de 10 adolescentes, que pichou cerca de 300 locais em 10 bairros da\n Capital.\n \n A\n ofensiva atinge até os amigos do grupo, que incentiva ou convida os pichadores\n para sujar prédios particulares e públicos, nas mídias sociais, como o\n Facebook.\n \n A\n investigação é conduzida pelo delegado Moura Fé, da 6ª Delegacia de Polícia, no\n Bairro Tijuca. A Polícia já apreendeu quatro computadores, tintas, sprays,\n borrifadores e outros materiais usados por pichadores na região.\n \n A\n Polícia tem cópias do grupo comemorando as pichações no Facebook. Eles podem ser\n indiciados por crime contra o meio ambiente, dano ao patrimônio público,\n corrupção de menores e formação de quadrilha. As penas de prisão podem somar de\n quatro a nove anos de prisão.\n \n Ação – A suposta quadrilha tem uma área de ação\n muito ampla, que vai dos bairros Tijuca, Caiçara e Taveirópolis, na saída para\n Sidrolândia, até os bairros Nova Lima e Nova Bahia, na saída para Cuiabá.\n \n Além\n do inquérito policial na 6ª DP, o grupo pode estar respondendo a outros\n inquéritos por crimes ambientais e danos ao patrimônio público na Decat\n (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e Proteção ao\n Turista).
\n Moura Fé suspeita que os 32 suspeitos de pichar prédios públicos, casas, lojas\n e praças possuem vínculos.\n \n Repressão e ação – Ontem, a Guarda Municipal flagrou\n mais quatro jovens com materiais de pichações e maconha na Praça das Araras. É\n a continuidade do trabalho de inteligência do órgão para combater as pichações.\n \n De\n acordo com Luidson Moleto, as pichações estão concentradas, principalmente, na\n Orla Morena. Os agentes patrimoniais do município estão de olho e vem, quase\n que diariamente, efetuando prisões em flagrante de pichadores na Capital.\n \n Além\n da repressão, o órgão vem promovendo o programa “Campo Grande contra Pichação”\n para incentivar a utilização de grafite. No entanto, segundo Moleto, o jovem\n pode fazer a arte, mas, para não ser crime, a atividade precisa do aval do dono\n do imóvel ou do poder público.\n \n Moleto\n alerta que a atividade pode comprometer o futuro profissional dos pichadores.\n Eles podem ser impedidos de assumir cargos públicos ou realizar outras\n atividades por serem fichas sujas.\n \n A\n próxima etapa do projeto acontecerá na quinta-feira, a partir das 17h, no\n Teatro de Arena da Orla Morena. Na ocasião, a população é convidada a dar uma\n pincelada para ajudar a limpar as pichações da Orla Morena.\n \n Além\n disso, a Secretaria Municipal de Educação promove campanha de conscientização\n nas escolas da rede pública.\n \n Denuncie -nbsp;E quem quiser denunciar a ação dos\n vândalos, pode ligar par ao Disque Pichação no 153 ou para o 190 da Polícia\n Militar.\n \n \n \n \n
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