A \n Delegacia de Polícia Civil de Miranda – a 201 quilômetros de Campo \n Grande – investiga as causas do incêndio que atingiu e destruiu um \n ônibus escolar que transportava alunos da Aldeia Cachoeirinha. O \n incidente ocorreu na madrugada de ontem (28).Ainda\n não é possível afirmar se a ação foi criminosa, de acordo com a Polícia\n Civil. O ônibus foi atacado em frente à casa do motorista, que prestou \n depoimento.Horas depois do atentado,\n peritos de Aquidauana foram à cidade de Miranda para analisar o \n veículo. A perícia foi realizada e a delegacia aguarda os laudos para \n dar continuidade na investigação.O \n veículo incendiado é particular e atende alunos da Prefeitura de \n Miranda. De acordo com o Ciminbsp;(Conselho Indigenista Missionário), o \n ônibus transportava, diariamente, cerca de 30 estudantes terenas do \n ensino médio e fundamental.Indígenas\n da região temem que o ataque esteja relacionado aos conflitos entre \n proprietários rurais e índios por terras em Mato Grosso do Sul. O ônibus\n estava vazio no momento da destruição e ninguém ficou ferido.Segundo caso –\n Em 2011, um ônibus que levava estudantes indígenas foi atacado em \n Miranda. Na época, o veículo era ocupado por jovens entre 15 e 17 anos.Por\n causa das pedras e coquetéis molotov, que eram jogados contra o \n veículo, seis pessoas, entre elas o motorista, sofreram queimaduras.Ainda\n conforme o Cimi, quatro vítimas foram internadas em estado grave, sendo\n que a estudante Lurdesvoni Pires morreu por causa dos ferimentos.