\n \n A\n primeira suspeita da Polícia é de universitário Antônio Tardivo Delben, de 27\n anos, que morreu espancado na Vila Progresso nesta terça-feira, tenha sido\n vítima latrocínio. O carro que ele dirigia, um Celta branco, foi encontrado\n apenas na tarde de ontem, a 300m de distância de onde o estudante foi\n socorrido. As investigações vão correr pela Defurv (Delegacia Especializada de\n Roubos e Furtos).\n \n “O\n inquérito será instaurado como latrocínio, mas na investigação pode ser que se\n apure homicídio”, explicou o delegado responsável pelo caso, Geraldo Rossi.\n \n Antônio\n estudava Educação Física, era dependente químico e já tinha passagens pela\n Polícia desde 2006, por desobediência e duas ocorrências de ameaça e violência\n doméstica. Ele chegou a passar um mês preso em 2010, por roubo.\n \n O\n estudante foi espancado na Vila Progresso e a família só veio a saber do caso\n na madrugada desta terça-feira, quando o pai dele, José Rentato Jurkevicz\n Delben, 56 anos, recebeu uma ligação do posto de saúde do Universitário,\n dizendo que o filho tinha sido agredido e estava gravemente ferido. De lá,\n Antônio foi levado para a Santa Casa, onde morreu por volta das 6h da manhã de\n ontem.\n \n O\n último contato dele com a família foi por volta das 19h, segunda-feira, quando\n ele saiu de carro para a faculdade. Até a manhã de ontem, os familiares não\n sabiam do paradeiro do carro que ele dirigia, um Celta branco e nem dos\n documentos da vítima. Antônio foi socorrido pelos bombeiros e usava apenas uma\n cueca.\n \n O\n plantão da Polícia Civil, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento\n Comunitário) do bairro Piratininga, conseguiu levantar com os bombeiros, que\n fizeram o primeiro atendimento do rapaz, de que ele havia sido encontrado no\n chão, na rua Chile, com a Oclécio Barbosa Martins, na Vila Progresso, região\n que concentra ponto de venda de droga e prostituição.\n \n Em\n rondas pelo local, a Polícia chegou até o veículo. Vizinhos e pessoas que\n passavam pela rua prestaram esclarecimentos aos policiais, mas nada que\n indicasse os autores da agressão e nem quem estaria com o carro.\n \n Policiais\n tentaram contato com moradores de uma casa específica, que estava com o portão\n trancado, mas as portas e as janelas abertas. No local, ninguém atendeu aos\n chamados. O veículo foi apreendido, periciado e entregue à família.\n \n O\n corpo de Antônio está sendo velado desde a noite de ontem na capela do\n cemitério Memorial Park. O enterro está previsto para a tarde de hoje. No\n local, os familiares não quiseram conversar com os jornalistas.\n \n \n \n \n