Quarta-Feira, 6 de Agosto de 2025
Geral
08/04/2013 09:00:00
Prefeita de Miranda é cassada pela segunda vez em duas semanas
Desta vez, a ação de impugnação de mandato eletivo foi ajuizada por Marlene de Matos Bossay (PRB) e Celso Moraes de Souza (PDT), que foram candidatos a prefeito e a vice derrotados na eleição de outubro do ano passado, por apenas 183 votos de diferença.

CGNews/LD

Imprimir
\n \n Pela\n segunda vez em duas semanas, o juiz Marcel Henry Batista de Arruda, da 15ª Zona\n Eleitoral, decidiu pela cassação dos mandatos eletivos da prefeita de Miranda,\n Juliana Almeida (PT), e do vice-prefeito Sidnei Barbosa de Araújo (PSC),\n cumulada com a decretação da inelegibilidade por oito anos. Desta vez, a ação\n de impugnação de mandato eletivo foi ajuizada por Marlene de Matos Bossay (PRB)\n e Celso Moraes de Souza (PDT), que foram candidatos a prefeito e a vice\n derrotados na eleição de outubro do ano passado, por apenas 183 votos de\n diferença.\n \n A\n decisão anterior sobre a cassação do prefeito e vice de Miranda, a partir de\n ação proposta pelo Ministério Público, foi tomada no dia 22 de março e\n publicada no Diário Oficial da Justiça Eleitoral de 26 de março, decorrente da\n acusação de compra de votos na campanha do ano passado. Além da cassação, a\n decisão os tornou-os inelegíveis por oito anos e os condenou a pagar multa de\n R$ 10 mil.\n \n O\n juiz Amaury da Silva Kuklinski, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), concedeu\n liminar no dia 4 de abril à prefeita Juliana Pereira Almeida, para que\n continuasse no cargo, anulando o despacho do juiz juiz Marcel Henry Batista de\n Arruda, da 15ª Zona Eleitoral, que tinha enviado ofício à presidenta da Câmara\n Municipal, Kátia Rôas (PSB), para que ela assumisse, interinamente, a chefia do\n Executivo.\n \n Na\n sentença da última sexta-feira (5), publicada hoje, o juiz Marcel Henry Batista\n de Arruda, da 15ª Zona Eleitoral, ao decretar a perda do mandato da prefeita,\n também anulou os 5.865 votos atribuídos a ela na eleição passada, o que abre\n caminho para que a segunda colocada na disputa, Marlene de Matos Bossay, que\n obteve 5.682 votos, assuma o cargo. Não haverá necessidade de nova eleição,\n pois a prefeita eleita não obteve mais de 50% dos votos.\n \n A\n acusação foi de compra de votos. Segundo o juiz Marcel Henry ficou comprovado\n nos autos do processo, de 68 páginas, o “pagamento de diversos eleitores da\n Aldeia Lalima da quantia de R$ 70,00, com a finalidade única e específica de\n obter seus votos”. Tais compras de votos, segundo a decisão do juiz, foi com o\n “conhecimento ou anuência dos candidatos beneficiários com a prática do ato”.\n \n A\n prefeita Juliana alegou no processo que desconhecia essa compra de votos e que\n não autorizaram nem determinaram a prática do ato ilícito apurado nos autos. O\n juiz não considerou válida essa argumentação por entender que os acusados de\n captar os sufrágios, André Massuda Vedovato, filho do então prefeito Neder\n Afonso Vedovato, e o candidato a vereador na época Gilmar Vieira Dias, eram\n ligados politicamente a ela.\n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias