Geral
24/10/2013 09:00:00
Prefeitura de São Roque mantém licença de funcionamento do Royal
Uma comissão formada pelo prefeito, advogados e fiscais do departamento de Planejamento e Meio Ambiente fez uma vistoria na empresa na manhã desta quinta-feira (24).
G1/LD
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A Prefeitura de São Roque manteve a licença de funcionamento do Instituto Royal. Uma comissão formada pelo prefeito, advogados e fiscais do departamento de Planejamento e Meio Ambiente fez uma vistoria na empresa na manhã desta quinta-feira (24). Após a inspeção, que durou duas horas, a comissão informou que as condições estruturais do prédio foram consideradas boas. Por isso, o alvará para o funcionamento do laboratório está mantido. "Seria uma irresponsabilidade cassar o alvará agora porque ainda existem ratos e hamsters lá dentro que estão sendo tratados pelos funcionários. Pelo que vimos, estes animais são muito bem tratados. A estrutura física do local está em perfeitas condições", diz Daniel de Oliveira Costa, prefeito de São Roque. Um grupo de 10 ativistas aguardou na frente da empresa o resultado da inspeção. A entrada deles e da imprensa não foi autorizada. A comissão também visitou o porão do laboratório, que os ativistas dizem ter sido usado para sacrificar os cães usados como cobaias nos testes. Segundo a comissão, não há indícios de prática de maus-tratos no local nem de alguma "passagem secreta" para outro ambiente. Após a comissão divulgar o resultado da inspeção, os ativistas que estavam na frente da empresa deixaram o local. Mas viaturas da Polícia Militar continuam na porta da empresa. A prefeitura já havia tentado entrar no instituto duas vezes e foi impedido por seguranças da empresa. Somnete nesta quinta-feira (24) o laboratório autorizou a entrada da equipe para uma vistoria acompanhada de funcionários e advogados do instituto. Cão encontrado
O cão da raça beagle que foi encontrado abandonado no fim da tarde desta quarta-feira (23), em São Roque (SP) foi encaminhado à Sociedade Protetora dos Animais de São Roque, após passar a noite no Centro de Controle de Zoonoses. A veterinária que avaliou o animal disse que ele está bem, apesar de assustado. Representantes da sociedade assinaram um termo de fiel depositário do beagle. Outros dois cães já haviam sido encontrados no sábado (19). Eles estão com o deputado federal Ricardo Tripoli, que também assintou um termo de fiel depositário dos animais. Entenda o caso
As atividades do Instituto Royal estão sendo questionadas desde 2012, quando o Ministério Público passou a investigar o laboratório para apurar denúncias de maus-tratos aos animais usados como cobaias. Após organizarem protestos em São Paulo e São Roque, ativistas invadiram a sede da empresa na sexta-feira (18) e levaram 178 beagles usados nas pesquisas, além de sete coelhos. Um protesto contra o instituto foi marcado pelas redes sociais na manhã de sábado (19). Cerca de 700 pessoas se reuniram no km 56 da rodovia Raposo Tavares, na entrada que dá acesso ao laboratório. Um grupo de mascarados entrou em confronto com a Polícia Militar, que usou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Carros da PM e da imprensa foram incendiados. A Delegacia Seccional de Sorocaba (SP) investiga, simultaneamente, o furto dos animais do laboratório e as denúncias de maus-tratos. Pelo menos 20 ativistas que participaram da ação já foram identificados e intimados a depor.
O cão da raça beagle que foi encontrado abandonado no fim da tarde desta quarta-feira (23), em São Roque (SP) foi encaminhado à Sociedade Protetora dos Animais de São Roque, após passar a noite no Centro de Controle de Zoonoses. A veterinária que avaliou o animal disse que ele está bem, apesar de assustado. Representantes da sociedade assinaram um termo de fiel depositário do beagle. Outros dois cães já haviam sido encontrados no sábado (19). Eles estão com o deputado federal Ricardo Tripoli, que também assintou um termo de fiel depositário dos animais. Entenda o caso
As atividades do Instituto Royal estão sendo questionadas desde 2012, quando o Ministério Público passou a investigar o laboratório para apurar denúncias de maus-tratos aos animais usados como cobaias. Após organizarem protestos em São Paulo e São Roque, ativistas invadiram a sede da empresa na sexta-feira (18) e levaram 178 beagles usados nas pesquisas, além de sete coelhos. Um protesto contra o instituto foi marcado pelas redes sociais na manhã de sábado (19). Cerca de 700 pessoas se reuniram no km 56 da rodovia Raposo Tavares, na entrada que dá acesso ao laboratório. Um grupo de mascarados entrou em confronto com a Polícia Militar, que usou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Carros da PM e da imprensa foram incendiados. A Delegacia Seccional de Sorocaba (SP) investiga, simultaneamente, o furto dos animais do laboratório e as denúncias de maus-tratos. Pelo menos 20 ativistas que participaram da ação já foram identificados e intimados a depor.
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