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23/07/2020 14:23:00
Procon-MS suspende atendimentos presenciais para evitar aglomeração em sede

Midiamax/LD

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COTIDIANO Procon-MS suspende atendimentos presenciais para evitar aglomeração em sede Canais de denúncias online foram criados para atender o público durante o período Karina Campos e Mariane Chianezi Em 13h47 - 23/07/2020

Sede do Procon-MS.(Edemir Rodrigues, Divulgação) Os atendimentos presenciais na sede do Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) em Campo Grande, foram temporariamente suspensos. A suspensão dos serviços no prédio do órgão foi definido pelo Governo Estadual através do DOE (Diário Oficial do Estado) na segunda-feira (20).

Conforme o superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, a medida foi tomada para impedir aglomerações na sede, mas o consumidor não ficará sem opções para encaminhar suas denúncias. Foram criados canais virtuais, assim como atendimento via telefone.

“A saúde, tanto do consumidor como dos nossos colaboradores se torna prioridade. Entretanto quem necessitar resolver questões de relação de consumo poderá fazê-lo de forma remota por meio dos diversos aplicativo que disponibilizamos”, afirmou Salomão.

No período em que os consumidores não poderão ir até a sede do Procon, ficarão disponíveis os canais de denúncia, que poderão ser encaminhadas por meio do ‘Fale Conosco’ (para denúncias e orientações), ‘Faça aqui sua reclamação’, ‘Bloqueio de Telemarketing’ (bloquetel),e-mail gabinete@procon.ms.gov.br todos integrantes do site oficial procon.ms.gov.br ou pelos telefones 151 (disque denúncia), (67) 3316-9800 (PABX), (67) 99158-0088 (WhatsApp).

Denúncias de contaminados Funcionários da sede do Procon-MS denunciam, na última segunda-feira (20), o descumprimento de medidas de biossegurança e suposta contaminação em massa de colaboradores. Os trabalhadores teriam testado positivo para o coronavírus e permaneciam no expediente normalmente,

Segundo um colaborador, que preferiu não se identificar, oito colegas tiveram testagem positiva para Covid-19, porém, não foram afastados do trabalho, como é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

” A chefia não está divulgando para os demais funcionários quem são esses contaminados, não está afastando os que tiveram contato com eles e não estão fazendo os testes que são necessários para saber se contaminou os demais. O mais recente que eu saiba foi diagnosticado semana passada, que é uma das faxineiras do prédio. Outro colega frequentava a igreja que o pastor faleceu semana passada”, disse.

Ainda conforme a denuncia, eles estão usando EPI (Equipamento de Proteção Individual), porém, a equipe fica preferiu se afastar dos colegas para evitar a transmissão, causando constrangimento.

“O restante dos funcionários fica sem saber se houve contato ou não. Os funcionários simplesmente vão sendo afastados. Nada foi modificado e a chefia continua omitindo as informações. Inclusive terá um funcionário que já retornará ao serviço essa semana, e não sabemos se ele fez o segundo teste para saber se está livre ou não do vírus.”

Ao Jornal Midiamax, o superintendente do órgão, Marcelo Salomão, negou que servidores teriam sido contaminados e que todo o efetivo do Procon-MS trabalha normalmente.

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