Geral
01/04/2013 09:00:00
Projeto da UEMS usa cinza da queima da cana na fabricação de concreto
A pesquisa realizada na UEMS/UFGD, que ganhou destaque nacional com a premiação, apresenta uma solução viável sobre como reaproveitar parte do resíduo deixado pela plantação de cana.
Assessoria/AB
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\n No início deste mês, a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) levou o Estado ao pódio de uma importante premiação nacional na área da sustentabilidade. O grupo de pesquisa intitulado Materiais e Aplicações, composto pelos professores Antonio Aparecido Zanfolim, Aguinaldo Lenine Alves da UEMS e Maria Aparecida Tomazzelli da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), recebeu o terceiro lugar no Prêmio Odebrecht de Desenvolvimento Sustentável, entregue na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa realizada na UEMS/UFGD, que ganhou destaque nacional com a premiação, apresenta uma solução viável sobre como reaproveitar parte do resíduo deixado pela plantação de cana. O grupo propõe que a cinza, produzida após a queima do bagaço da cana para cogeração de energia, seja empregada como agregado em módulos de microconcreto, podendo ser utilizados na construção de paredes e coberturas em habitações de baixa renda, viabilizando o custo destas edificações. De acordo com o grupo, a utilização destes módulos se torna uma boa opção por ser versátil, ou seja, que se aplica em casos de produção individualizada e em série; baixo e alto nível de tecnologia além de proporcionar, também, rapidez na execução, racionalização do processo construtivo e diminuição de desperdícios, gerando ganhos de espaço nos ambientes da residência e redução no peso das estruturas. Atualmente em MS, existem 14 usinas em plena produção com projeção de implantação de mais 31, ampliando a área cultivada em 927,8 mil/hectares e aumentando a produção anual de açúcar em 7,2 milhões de toneladas e a de álcool em 3 bilhões de litros. Todo esse cenário, apontam os pesquisadores, tornam ainda mais interessantes a implantação do projeto. O projeto contemplado pela Odebrecht recebeu um total de R$ 60 mil, e, para chegar lá, passou por uma concorrência nacional com centenas de projetos concorrentes de todo o Brasil. Essa aprovação além de divulgar o nome da UEMS e da UFGD em nível nacional, mostra a importância que a pesquisa tem para o desenvolvimento sustentável e ainda mostra a potencialidade que o curso tem em ideias inovadoras para o desenvolvimento sustentável, diz os pesquisadores. O projeto conta com a participação dos professores Agnaldo Lenine Alves e Maria Aparecida Machado (UEMS e UFGD respectivamente), das acadêmicas da UEMS, Hingrid Freire Marques, Juliane Palmas de Souza, Larissa Barbosa de Souza e Camila de Carvalho e dos acadêmicos da UFGD, Jéssica Akemi Uchida e Alisson Viana Lima. \n \n
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