Geral
20/04/2013 10:46:04
Reeducandos aprendem profissão e ganham oportunidade de ressocialização em Três Lagoas
Eles trabalham para a fábrica local da Metalfrio, um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos de refrigeração comercial do tipo plug-in e líder de mercado no segmento na América Latina e no Brasil.
NoticiasMS/LD
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\n \n Detentos da Colônia Penal Industrial Paracelso de\n Lima Vieira Jesus e internas do Estabelecimento Penal Feminino de Três\n Lagoasnbsp;estão tendo uma oportunidade para se integrar à sociedade depois de\n cumprirem suas penas. Eles trabalham para a fábrica local da Metalfrio, um dos\n maiores fabricantes mundiais de equipamentos de refrigeração comercial do tipo\n plug-in e líder de mercado no segmento na América Latina e no Brasil.
A iniciativa é resultado de parceria da Agência\n Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) com a empresa\n multinacional. O objetivo é capacitar os reeducandos e contribuir para que\n consigam um emprego também quando conquistarem a liberdade.
Estão sendo beneficiados pelo projeto 40 homens em\n regime semiaberto e 11 mulheres do presídio feminino. Com a capacitação, eles\n podem se candidatar a um emprego na Metalfrio ou outra empresa da região após\n cumprirem a pena, afirma Vicente Justo, diretor da fábrica e um dos\n coordenadores do projeto. Além do treinamento, eles recebem remuneração para\n ajudar a sustentar a família ou fazer uma poupança.\n \n \n \n Os reeducandos não precisam se deslocar até a\n fábrica e executam suas tarefas em galpões na própria unidade penitenciária,\n onde a Metalfrio fez investimentos e instalou equipamentos. O trabalho consiste\n em montar subsistemas e componentes que serão utilizados na linha de produção\n dos equipamentos comerciais fabricados pela Metalfrio. Os homens, por exemplo,\n preparam molduras que vão compor as portas dos freezers, componentes de cobre\n do sistema de refrigeração, etc. As mulheres, por sua vez, preparam a madeira\n para embalagem dos equipamentos, montam termostatos, aplicam resistências em\n travessas, etc, explica o gerente geral da fábrica em Três Lagoas, Mário\n Pignatari.
As mulheres foram integradas ao projeto em agosto e\n os homens, no final de setembro. O convênio é administrado pela Agepen e\n monitorado pelo Conselho da Comunidade, presidido por José Rodrigues e\n integrado por diretores das unidades prisionais, pela juíza da 1ª Vara\n Criminal, Rosângela Alves Lima Fávero, pelo promotor e defensor público da 1ª\n Vara Criminal, representantes da Associação Comercial, da Ordem dos Advogados\n do Brasil e da comunidade.
\n Segundo a diretora do presídio feminino, Marcela\n Dias Maio, a parceria com a Metalfrio é de grande importância para as internas,\n para o Estado e para a sociedade. Muitas presas nunca tinham trabalhado na\n vida e agora podem aprender uma profissão. Além disso, elas ganham o benefício\n da remição da pena, podendo ganhar a liberdade antes do tempo previsto na\n condenação, enfatiza Marcela. \n \n \n \n Na unidade semiaberto, o trabalho oferecido pela\n multinacional somado a outras oficinas e cursos profissionalizantes, garantem\n ocupação produtiva a 100% dos detentos. Isso é essencial para o retorno deles\n à sociedade e ajuda também a manter a disciplina aqui no estabelecimento penal,\n pois assim não sobra tempo para os internos ficarem pensando em coisas ruins e\n novos crimes, ressalta o diretor do presídio, Walter Medeiros.
Os internos que trabalham na oficina recebem três\n quartos do salário mínimo, remuneração prevista em lei para esses casos.\n Mensalmente, a empresa envia também cestas básicas para suas famílias.
\n Trabalho Prisional \n \n \n \n A parceria estabelecida em Três Lagoas é uma das\n 156 firmadas entre a Agepen com empresas privadas e instituições públicas.\n Atualmente, aproximadamente 4,7 mil reeducandos de Mato Grosso do Sul\n trabalham, o que corresponde a mais de 40% da massa carcerária, índice que\n supera a média nacional, que é de 25%.
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\n De acordo com o diretor-presidente da agência penitenciária, Deusdete Oliveira,\n empregar detentos é bom para o empresário que ocupa a mão de obra prisional, já\n que a contratação não é regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT),\n mas sim pela Lei e Execução Penal (LEP), o que dispensa os gastos com encargos.\n
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\n O diretor destaca ainda que a ocupação produtiva da mão de obra prisional é\n positiva não só para o Sistema Penitenciário, mas para toda a sociedade, já que\n isso reduz os índices de reincidência criminal.nbsp;
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\n Em visita recente a Mato Grosso do Sul, a Pastoral Carcerária Nacional elogiou\n o Estado quanto ao oferecimento de trabalho prisional, destacando em seu\n relatório que é um dos únicos do Brasil a respeitar a questão remuneratória dos\n presos.\n \n \n \n \n
A iniciativa é resultado de parceria da Agência\n Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) com a empresa\n multinacional. O objetivo é capacitar os reeducandos e contribuir para que\n consigam um emprego também quando conquistarem a liberdade.
Estão sendo beneficiados pelo projeto 40 homens em\n regime semiaberto e 11 mulheres do presídio feminino. Com a capacitação, eles\n podem se candidatar a um emprego na Metalfrio ou outra empresa da região após\n cumprirem a pena, afirma Vicente Justo, diretor da fábrica e um dos\n coordenadores do projeto. Além do treinamento, eles recebem remuneração para\n ajudar a sustentar a família ou fazer uma poupança.\n \n \n \n Os reeducandos não precisam se deslocar até a\n fábrica e executam suas tarefas em galpões na própria unidade penitenciária,\n onde a Metalfrio fez investimentos e instalou equipamentos. O trabalho consiste\n em montar subsistemas e componentes que serão utilizados na linha de produção\n dos equipamentos comerciais fabricados pela Metalfrio. Os homens, por exemplo,\n preparam molduras que vão compor as portas dos freezers, componentes de cobre\n do sistema de refrigeração, etc. As mulheres, por sua vez, preparam a madeira\n para embalagem dos equipamentos, montam termostatos, aplicam resistências em\n travessas, etc, explica o gerente geral da fábrica em Três Lagoas, Mário\n Pignatari.
As mulheres foram integradas ao projeto em agosto e\n os homens, no final de setembro. O convênio é administrado pela Agepen e\n monitorado pelo Conselho da Comunidade, presidido por José Rodrigues e\n integrado por diretores das unidades prisionais, pela juíza da 1ª Vara\n Criminal, Rosângela Alves Lima Fávero, pelo promotor e defensor público da 1ª\n Vara Criminal, representantes da Associação Comercial, da Ordem dos Advogados\n do Brasil e da comunidade.
\n Segundo a diretora do presídio feminino, Marcela\n Dias Maio, a parceria com a Metalfrio é de grande importância para as internas,\n para o Estado e para a sociedade. Muitas presas nunca tinham trabalhado na\n vida e agora podem aprender uma profissão. Além disso, elas ganham o benefício\n da remição da pena, podendo ganhar a liberdade antes do tempo previsto na\n condenação, enfatiza Marcela. \n \n \n \n Na unidade semiaberto, o trabalho oferecido pela\n multinacional somado a outras oficinas e cursos profissionalizantes, garantem\n ocupação produtiva a 100% dos detentos. Isso é essencial para o retorno deles\n à sociedade e ajuda também a manter a disciplina aqui no estabelecimento penal,\n pois assim não sobra tempo para os internos ficarem pensando em coisas ruins e\n novos crimes, ressalta o diretor do presídio, Walter Medeiros.
Os internos que trabalham na oficina recebem três\n quartos do salário mínimo, remuneração prevista em lei para esses casos.\n Mensalmente, a empresa envia também cestas básicas para suas famílias.
\n Trabalho Prisional \n \n \n \n A parceria estabelecida em Três Lagoas é uma das\n 156 firmadas entre a Agepen com empresas privadas e instituições públicas.\n Atualmente, aproximadamente 4,7 mil reeducandos de Mato Grosso do Sul\n trabalham, o que corresponde a mais de 40% da massa carcerária, índice que\n supera a média nacional, que é de 25%.
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\n De acordo com o diretor-presidente da agência penitenciária, Deusdete Oliveira,\n empregar detentos é bom para o empresário que ocupa a mão de obra prisional, já\n que a contratação não é regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT),\n mas sim pela Lei e Execução Penal (LEP), o que dispensa os gastos com encargos.\n
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\n O diretor destaca ainda que a ocupação produtiva da mão de obra prisional é\n positiva não só para o Sistema Penitenciário, mas para toda a sociedade, já que\n isso reduz os índices de reincidência criminal.nbsp;
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\n Em visita recente a Mato Grosso do Sul, a Pastoral Carcerária Nacional elogiou\n o Estado quanto ao oferecimento de trabalho prisional, destacando em seu\n relatório que é um dos únicos do Brasil a respeitar a questão remuneratória dos\n presos.\n \n \n \n \n
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