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ImprimirO governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), é o primeiro sul-mato-grossense recenseado no Censo 2022.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou hoje (1º) a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022.
O lançamento foi realizado na manhã desta segunda-feira, no auditório do Bioparque Pantanal.
No Estado, os recenseadores visitarão cerca de 900 mil domicílios, pelos próximos três meses. Em todo o Brasil, serão visitados 89 milhões de endereços.
Primeiro recenseado em Mato Grosso do Sul, Azambuja ressaltou a importância do Censo, que não é realizado há mais de 10 anos.
O último Censo foi realizado em 2010 e deveria ter nova edição em 2020, mas foi adiado devido à pandemia de Covid-19.
"A função de um censo é você conhecer a realidade da nossa população, saber como que está os jovens, nossas crianças, como que está a questão de emprego, a realidade de cada cidade, a realidade dos municípios", disse.
Azambuja também disse que as informações coletadas são fundamentais para montar políticas públicas.
"Fico muito contente de ser o primeiro recenseado No Mato Grosso do Sul, mas a gente sabe que a importância é o maior número de residências pesquisadas, o maior número de pessoas respondendo os questionários em todos os 79 municípios", declarou o chefe do Executivo Estadual.
Censo 2022
Em Mato Grosso do Sul, serão visitados cerca de 900 mil domicílios, sendo 290 mil em Campo Grande.
Conforme o IBGE, a expectativa é contabilizar aproximadamente 2,9 milhões de habitantes em todo o Estado.
Para isso, 2,5 mil recenseadores foram contratados e percorrerão os endereços, de porta em porta, a partir desta segunda-feira (1º).
O Censo é realizado nas áreas urbanas, rurais, localidades quilombolas e terras indígenas.
De acordo com o superintendente regional do Censo, Mario Pinna, nas visitas são coletadas informações para identificar características da população, como data de nascimento, renda, escolaridade, dados sobre saúde, entre outros.
Ele afirma que o diferencial deste Censo será a coleta de dados que não eram colhidos antes.
"O mais detalhado é que a gente vai fazer coleta sobre o transtorno do espectro autista, povos tradicionais indígenas e quilombolas", disse Pinna.
Ele também destacou que, com o atraso, o Censo deve trazer dados sobre a mortalidade de Covid-19.
No Censo 2022, há dois tipos de questionário: o básico, com 26 quesitos, leva em torno de 5 minutos para ser respondido.
Já o questionário ampliado, com 77 perguntas e respondido por cerca de 11% dos domicílios, leva cerca de 16 minutos.
A seleção da amostra que irá responder o questionário ampliado é aleatória e feita automaticamente.
O questionário básico traz os seguintes blocos de perguntas: identificação do domicílio, informações sobre moradores, características do domicílio, identificação étnico-racial, registro civil, educação, rendimento do responsável pelo domicílio, mortalidade.
Já o questionário da amostra, além dos blocos contidos no questionário básico, investiga também: trabalho, rendimento, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade,religião ou culto, pessoas com deficiência, migração interna e internacional, deslocamento para estudo, deslocamento para trabalho e autismo.
O IBGE também solicita os dados da pessoa que prestou as informações, como nome, telefone, e-mail e CPF.
Conforme o IBGE, todas as informações coletadas são confidenciais, protegidas por sigilo e usadas exclusivamente para fins estatísticos.