Segunda-Feira, 7 de Julho de 2025
Geral
13/09/2012 09:00:00
Rosa Weber absolve João Paulo Cunha no mensalão
"Pizzolato, ao meu ver, tinha conhecimento da procedência criminosa da vantagem indevida recebida, com recursos lavados", argumentou a ministra.

Terra/PCS

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\n \n Após\n apresentar seu voto sobre os dez réus do mensalão\n listados no item quatro da denúncia, sobre lavagem de dinheiro envolvendo o\n Banco Rural e as empresas de Marcos Valério, a ministra Rosa Weber passou a\n analisar nesta quinta-feira a acusação envolvendo o deputado federal João Paulo\n Cunha e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que ela não abordou\n no capítulo cinco, concluído na última semana. Rosa Weber votou pela absolvição\n de Cunha e pela condenação de Pizzolato por lavagem.\n \n "Pizzolato,\n ao meu ver, tinha conhecimento da procedência criminosa da vantagem indevida\n recebida, com recursos lavados", argumentou a ministra. O ex-dirigente do\n Banco do Brasil teria beneficiado a DNA Propaganda após receber a quantia de R$\n 326 mil do valerioduto e, segundo o Ministério Público, foi omisso ao permitir\n o repasse de R$ 2,9 milhões à empresa, que seriam de bônus de volume, um\n incentivo dado a agências de propagada por veículos de comunicação. Além disso,\n autorizou o repasse de R$ 73,8 milhões do fundo Visanet, que tinha recursos do\n Banco do Brasil, para a DNA Propaganda.\n \n Quanto\n a Cunha, Rosa Weber disse que a situação é "diferente", já que os\n crimes de peculato se confirmaram posteriormente. "Não há prova suficiente\n para que se afirme que ele, quando do recebimento do valor, o pagamento se\n fazia com recursos de outro crime", disse ao destacar que há falta de\n provas para comprovar o envolvimento dele na lavagem dos recursos.\n \n João\n Paulo Cunha e Pizzolato já haviam sido condenados pela maioria dos votos dos\n ministros pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. O\n deputado é acusado no processo de receber R$ 50 mil das empresas de Marcos\n Valério, que tinha interesse em contratos com a Câmara dos Deputados, à época\n presidida por João Paulo Cunha.
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