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ImprimirCom o calor, as atividades aquáticas ficam ainda mais frequentes. Pensando nisso, o g1 conversou com o Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros, Antônio Cezar, que elencou alguns cuidados essenciais para evitar acidentes.
Confira a seguir as dicas de segurança para evitar afogamentos:
1. Piscinas protegidas
Os acessos às piscinas devem ser mantidos sempre fechados. “Nós orientamos que as portas que dão acesso aos fundos das casas, porque geralmente as piscinas ficam nos fundos das casas, fiquem bem trancadas”, comenta Antônio Cezar.
Além disso, o recomendável é que as piscinas tenham proteção, como grades e tablados.
“Algo que cubra ou que não deixe a criança subir e afundar”, completa o tenente-coronel dos Bombeiros.
2. Olhar constante
O bombeiro explica que os pais e responsáveis precisam manter os olhares constantes nas crianças. “Nada substitui o cuidado visual com a criança. Tem que estar sempre cuidando e olhando para essas crianças”, reforça.
Antônio Cezar pontua que mesmo que a criança saiba nadar, os cuidados devem ser os mesmos.
“‘Ah, meu filho já fez natação, ele sabe nadar’ e deixa a criança lá e vai fazer outras coisas. Mesmo esses que já fizeram natação, é bom você estar olhando pelo perigo da água e também pelo perigo das brincadeiras que eles fazem em volta e podem se ferir”, afirma.
Caso o responsável se afaste da piscina, o aconselhável é retirar a criança da água, se não houver nenhum adulto habituado a cuidar de uma criança.
3. Uso de boias
O militar destaca que o uso de boias é imprescindível. Porém, os pais não devem confiar a segurança dos filhos apenas ao objeto.
“Criancinha pequena sempre deve estar com boia. Coloque sempre a boia, mas não confie 100% nas boias, porque elas podem furar. A criança mesmo pode morder, acontecer alguma coisa. Ou as boias deslizam por causa do protetor solar e saem”, comenta.
Por isso, é necessário estar sempre atento ao comportamento das crianças dentro da piscina e nas proximidades.
O que fazer em casos de afogamentos
De acordo com o especialista, a principal recomendação em casos de afogamentos em residências é retirar a criança imediatamente da água e acionar o Corpo de Bombeiros, através do número 193.
“Nós iremos deslocar uma viatura da maneira mais rápida o possível para levar essa criança para um ambiente hospitalar. Se estiver em um local ermo, mais distante, uma chácara ou algo assim, coloque no primeiro carro e se desloque para o hospital”, destaca o tenente-coronel.
Segundo Antônio Cezar, a criança deve ser colocada de lado durante o transporte. O profissional também comenta que em muitos casos as pessoas perdem tempo tentando aplicar técnicas de primeiros socorros erroneamente.
“Perde-se muito tempo tentando fazer massagem, tentando fazer a respiração artificial, aí que vai lembrar de ligar para os Bombeiros. Como o tempo é precioso nessa situação, não se pode gastar nem um minuto”, reforça. O tenente-coronel pontua que em casos de afogamentos cada segundo é fundamental para a vida.
“O recomendável é o seguinte. Tem mais de uma pessoa casa? Alguém já está entrando na água para retirar e o outro já está ligando para que o socorro seja rápido. É muito importante que o socorro seja rápido”, frisa o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros.