Geral
25/09/2013 09:00:00
Só este ano 220 boletins de ocorrência registraram queixas de violência nas escolas da capital
Em menos de dez meses já foram registrados 220 boletins de ocorrência com queixas que envolvem brigas e outros tipos de violência nas escolas de Campo Grande.
Midiamax/LD
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\n \n Em menos de dez meses já foram registrados 220 boletins de\n ocorrência com queixas que envolvem brigas e outros tipos de violência nas\n escolas de Campo Grande. \n \n A informação é da delegada Roseman Geise Rodrigues de Paula,\n titular da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e\n Juventude). Um deles foi o homicídio da Luana, que foi esfaqueada por outra\n colega em frente à escola e há outro de tentativa de homicídio, revelou. \n \n Para a delegada, muitos conflitos iniciam dentro das escolas e\n acabam indo para o lado de fora e que nem tudo é considerado crime. Não dá\n para banalizar. Há um conjunto que deve ser visto, como o histórico do aluno,\n se há uma família desestruturada por trás disso, se há diferenças sociais ou\n algo que já venha para culminar na violência, explicou. \n \n Quanto a prevenção de novos casos, a delegada aposta no resgate de\n valores de respeito mútuo, entre alunos, professores e pais. A violência vem\n de um conjunto de quebra destes valores. Um acompanhamento deve ser feito entre\n a escola com a família, defendeu. \n \n Além disso, ela acredita que só a presença do Estado, com policiamento\n nas escolas, não é o suficiente para acabar com a violência. \n \n Enfrentamos resistência de algumas escolas para colocar mais\n policiais. Também há o fato de que uma revista deve ser feita de forma muito\n cuidadosa, em casos muito específicos, quando o aluno já venha com um\n histórico, concluiu a delegada que é uma das convidadas da audiência pública\n que debate violência nas escolas nesta tarde (25) na Câmara de Campo Grande. \n \n O evento é aberto ao público e foi proposto pelo vereador\n Chiquinho Telles (PSD). \n \n \n \n \n
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