Geral
27/08/2012 07:00:49
STF retoma nesta segunda julgamento do mensalão
O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) será retomado hoje (27) a partir das 14h, atraindo as atenções para a possibilidade de réplica e tréplica entre os ministros Joaquim Barbosa, relator da ação, e Ricardo Lewandowski, revisor.
Agência Brasil/LD
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\n \n O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) será\n retomado hoje (27) a partir das 14h, atraindo as atenções para a possibilidade\n de réplica e tréplica entre os ministros Joaquim Barbosa, relator da ação, e\n Ricardo Lewandowski, revisor. A questão vai ser definida pelo presidente da\n Corte Suprema, Carlos Ayres Britto. Ambos divergiram sobre vários pontos da\n ação no dia 23, o que causou momentos de tensão ao final da sessão. \n \n Barbosa e Lewandowski divergiram sobre o direito que cada ministro\n tem de se manifestar depois do voto do outro. A discussão começou quando, ao\n final da sessão de quinta-feira, o ministro-relator disse que queria\n esclarecer alguns pontos do voto de Lewandowski. \n \n Contrariado, o ministro-revisor reagiu ao dizer que só aceita a\n réplica se tiver a tréplica. Mas a proposta de Lewandowski não foi bem aceita\n pelo presidente da Corte Suprema, Carlos Ayres Britto. Responsável por comandar\n o julgamento, Ayres Britto disse que se houver réplica e tréplica, o processo não\n acaba: Se ficarmos no vaivém no termo dos debates, não terminaremos nunca. \n \n Ayres Britto disse ainda que Barbosa tem o direito de se\n manifestar após o revisor porque tem proeminência no processo, o que provocou\n a indignação de Lewandowski. Temos uma concepção diferenciada sobre o papel do\n relator e do revisor, reagiu o ministro, que prometeu se ausentar do plenário\n durante a fala de Barbosa, se não for autorizado a se manifestar novamente. \n \n A discussão só foi encerrada após intervenção abrupta do presidente\n enquanto Lewandowski ainda reclamava, pedindo que a proposta da tréplica fosse\n levada a plenário. No final da sessão, o revisor manteve conversa reservada com\n os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Antonio Dias Toffoli. \n \n Diferentemente de Barbosa, Lewandowski absolveu o deputado João\n Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara, e os réus ligados a Marcos\n Valério das acusações de desvio de dinheiro na Câmara dos Deputados. Para\n Lewandowski, Valério e os sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz não cometeram\n os crimes de corrupção ativa e peculato. \n \n \n \n \n
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