CGN/LD
ImprimirSuspeito de matar homem ainda não identificado o pintor de automóveis Joaquim Rosildo de Araújo, 50 anos, no momento em que foi abordado pela PM (Polícia Militar) deu diversas versões sobre o que teria acontecido quando ele e a vítima estavam juntos na calçada da Avenida Delegado Alfredo Hardman, no entanto, ao chegar na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, optou por ficar em silêncio.
De acordo com o boletim de ocorrência, o criem aconteceu por volta das 19h de quinta-feira (3). Na ocasião, os militares foram acionados para ir ao local conhecido como hipódromo Jóquei Clube porque um homem havia sido encontrado morto com uma lâmina cravada no peito. A vítima estava sem documentos e não foi identificada.
Outros dois homens estavam no local. Um deles contou aos policiais que estava passando por volta das 17h40 e duas pessoas ingerindo bebida alcoólica. Ele parou para fumar um cigarro quando uma delas passou correndo logo em seguida. Ele então voltou e viu a vítima caída lesionada.
À polícia ele disse que não viu o momento em que o autor lesionou a vítima, mas houve uma discussão em alto tom vindo do local minutos antes. Ele relatou que correu em direção a um grupo de pessoas e pediu socorro. Momento em que um instrutor de autoescola parou e a PM foi acionada.
O instrutor conseguiu encontrar o suspeito e o deteve até a chegada da polícia. No momento em que foi questionado, Joaquim afirmou que não conhecia a vítima, mas que os dois estavam bebendo juntos, depois ele mudou a versão diversas vezes e recebeu voz de prisão. Com ele foram encontrados três preservativos, um sutiã, uma ferramenta cilíndrica, um molho de chaves e um barbeador.
Joaquim foi levado algemado e bastante nervoso para a Depac Cepol onde optou por permanecer em silêncio e se manifestar apenas em juízo. A vítima estava sem documentos e ainda não foi identificada. O caso foi registrado como homicídio simples.