Geral
06/02/2012 09:00:00
Testemunhas sobre caso Marielly faltam e audiência é adiada
A terceira audiência do caso Marielly, que seria realizada nesta segunda-feira, foi adiada. É que nenhuma das três testemunhas que seriam ouvidas compareceram.
CGNews/LD
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\n \n A\n terceira audiência do caso Marielly, que seria realizada nesta segunda-feira,\n foi adiada. É que nenhuma das três testemunhas que seriam ouvidas compareceram.\n \n Uma das\n testemunhas é uma policial civil que participou das investigações e as outras\n duas seriam ex-moradoras de Sidrolândia, que agora residem em Campo Grande.\n \n A\n policial não compareceu porque não foi informada pessoalmente da audiência e em\n férias, não está na Capital. As outras duas mulheres não foram intimadas porque\n não foram localizadas.\n \n O\n acusado de levar Marielly Barbosa Rodrigues para fazer aborto - procedimento\n que resultou na morte dela - com Jodimar Ximenes Gomes, em Sidrolândia,\n Hugleice da Silva, compareceu à sala de audiência.\n \n Nem\n Hugleice, nem os pais dele, que também estavam no Fórum de Campo Grande,\n quiseram falar com a reportagem do CGNews.\n \n Segundo\n o advogado Ed Carlos da Rosa Arguilar, que trabalha para Hugleice, a audiência\n desta segunda-feira seria fundamental para elaborar a defesa do acusado.\n \n Também\n esteve presente o advogado David de Moura Olindo, que representa Jodimar, o qual\n está preso desde julho em Sidrolândia.\n \n Outra\n audiência foi marcada para ouvir a policial, que é testemunha de acusação. Será\n em 14 de fevereiro, às 15 horas. Para depoimento das outras duas - que são\n testemunhas comum à defesa e à acusação - ainda não há data marcada.\n \n Caso\n Marielly - A\n jovem morreu durante um aborto malsucedido, que, segundo relatos de Hugleice e\n provas da investigação, foi feito por Jodimar, na casa dele, em Sidrolândia.\n \n A morte\n aconteceu no dia 21 de maio do ano passado, data em que ela foi vista pela\n última vez pela mãe, a qual mobilizou parentes, amigos, vizinhos, políticos e a\n opinião pública para encontrar a filha.\n \n O corpo\n da universitária foi encontrado em 11 de junho em um matagal de Sidrolândia, em\n estado de decomposição. Em julho foi decretada a prisão de Hugleice, que até\n então negava qualquer envolvimento com o caso, e de Jodimar, que continua a\n alegar inocência.\n \n Após\n dois dias na prisão, Hugleice, que é casado com a irmã de Marielly, confessou\n que teve relação sexual com a cunhada, que a levou para fazer aborto na casa de\n Jodimar, para quem pagou R$ 500.\n \n Hugleice\n relatou ainda que enquanto esperava a jovem, o enfermeiro o contou sobre a\n morte e então os dois colocaram o corpo na caminhonete dele e o jogaram no\n matagal. A Justiça concedeu liberdade a Hugleice em setembro e Jodimar continua\n preso.\n \n \n \n
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