\n \n Pisos táteis\n produzidos na Unidade Penal “Ricardo Brandão”, em Ponta Porã, poderão ser\n instalados nas calçadas da cidade para facilitar a locomoção de pessoas que\n possuem deficiência visual. A proposta é do presidente da Associação Comercial\n e Empresarial de Ponta Porã, Eduardo Gaúna, que, após conhecer a produção,\n informou que vai incentivar os comerciantes a adquirirem as lajotas do\n estabelecimento prisional.
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\n O presidente da Câmara Municipal de Ponta Porã, vereador Caio Augusto, também\n acompanhou a visita e disse que está realizando estudos para implantar na\n cidade legislação já existente em outros municípios do País, que determina a\n instalação de pisos táteis nas calçadas de prédios públicos e privados na\n região central da cidade.
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\n Segundo o diretor da unidade penal, Rodrigo Borges, o presídio tem bastante mão\n de obra para desenvolver a produção dos pisos, mas é necessário que sejam\n fornecidos os materiais, como: cimento, areia, brita e pigmentação. “Produzimos\n dois tipos de piso tátil: um mais fino, que exige aplicação de contrapiso, e\n outro mais espesso, que pode ser fixado diretamente no solo”, explicou.
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\n O custo de produção para o estabelecimento penal, conforme o diretor, é de R$\n 10,00 o metro linear. “Mas o pagamento só poderá ser feito com troca por\n material de construção”, ressaltou aos visitantes.
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\n Além da produção de pisos, as autoridades conheceram outros trabalhos\n existentes no presídio, entre eles: a de fabricação de uniformes e camisetas,\n reforma e produção de carteiras, mesas e móveis para as escolas municipais e\n fabricação de tijolos ecológicos, vasos e peças para decoração de praças e\n jardins, além de paralelepípedos de cimento.\n \n \n \n \n