Terça-Feira, 24 de Dezembro de 2024
Geral
12/09/2013 10:33:55
Violência aumenta nas escolas e diálogo é a solução para crimes
Existem em Mato Grosso do Sul mais de 12 leis sobre violência nas escolas. Entre as sancionadas estão sobre o videomonitaramento, bullying e o tráfico de drogas nas instituições de ensino.

CGNews/AB

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\n \n A\n morte da adolescente Luana Vieira Gregório, 15 anos, após uma briga na saída da\n Escola Estadual José Ferreira Barbosa no fim da manhã de ontem (11), na Vila\n Bordon, em Campo Grande,\n trouxe à tona a antiga discussão sobre a violência nas escolas. Para especialistas,\n os crimes só irão acabar se as instituições se aproximarem da comunidade e\n estreitarem o diálogo com as famílias.\n \n Apesar\n de não existir números e estatísticas por parte da Fetems (Federação dos\n Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) sobre os casos de violência\n dentro e fora das salas de aula, o presidente da instituição afirma que os\n crimes têm aumentado.\n \n “A\n violência á algo que não vem de hoje, mas constatamos que ultimamente tem\n acontecido confusões com vítimas de arma de fogo dentro ou perto das escolas e\n isso é muito grave”, diz Roberto Botarelli.\n \n Para\n diminuir as ocorrências, a federação em conjunto com os funcionários da escola\n realiza debates e seminários para discutir o assunto, mesmo assim, é consenso\n que a violência precisa sair dos discursos e ser combatida na prática.\n \n “A\n gente entende que a violência não é gerada dentro da escola, ela vem de fora\n para dentro. A principal causa é familiar, os pais estão muito ausentes e os\n adolescentes acabam não tendo o amparo em casa”, explica o presidente da\n Fetems.\n \n No\n mês passado, o comando da Guarda Municipal, responsável pelo policiamento das\n escolas municipais, divulgou que as equipes foram reforçadas para diminuir a\n criminalidade nas instituições de ensino.\n \n Conforme\n a corporação, a equipe foi dividida em sete bases. Atualmente a Guarda possui\n 1.324 mil profissionais distribuídos em 350 postos de trabalho. Na época, o\n comandante Jonys Cabrera afirmou que as escolas seriam um dos alvos das ações.\n “Umas das maiores reclamações da população é o tráfico de drogas nas redondezas\n dos colégios”, disse.\n \n Diálogo – Envolvido diretamente com a violência das escolas, o doutor em\n educação, Marcos Paz, realizou uma pesquisa com mais de mil profissionais em\n todo o Estado para avaliar a situação das instituições.\n \n Entre\n as conclusões da pesquisa, está o envolvimento da comunidade civil com as\n escolas. “A questão da violência é reflexo da sociedade, não é um fato isolado\n da rotina escolar porque as escolas estão contextualizadas em bairros e que\n sofrem interferências dos seguimentos sociais”, conta o professor.\n \n Para\n resolver o problema e diminuir os casos, o especialista acredita que a escola\n deve procurar a comunidade. “A escola tem que fazer uma nova dinâmica, cabe às\n escolas fazer o debate com a comunidade porque não existe uma receita pronta”,\n explica.\n \n Existem\n em Mato Grosso\n do Sul mais de 12 leis sobre violência nas escolas. Entre as sancionadas estão\n sobre o videomonitaramento, bullying e o tráfico de drogas nas instituições de\n ensino.\n \n \n \n \n
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