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Acidentes
25/08/2015 11:42:00
Acidente fatal de Justin Wilson marca 9ª morte da Indy nos últimos 23 anos

Globo Esporte/LD

A morte de Justin Wilson, atingido no capacete por um pedaço de carenagem de um carro adversário durante a etapa de Pocono do último domingo, é mais um capítulo da longa lista de fatalidades da Fórmula Indy. Somados com os números das categorias precursoras (AAA e USAC) e o período em que a categoria se dividiu em duas (CART e IRL), entre 1996 e 2007, foram 96 acidentes fatais com pilotos em corridas, treinos e testes.

Nos últimos 23 anos, a maior categoria de monopostos dos Estados Unidos presenciou nove tragédias, incluindo as perdas do campeão Dan Wheldon e do jovem promissor Greg Moore. Antes disso, a Indy vivenciou seu maior período sem mortes, dez anos, entre as perdas do americano Jim Hickman em 1982 e do filipino Jovy Marcelo em 1992. O tradicional oval de Indianapolis, circuito da Indy 500, uma das mais importantes provas do automobilismo mundial, foi o palco do maior número de fatalidades: ao todo 36 pilotos perderam a vida no local. Relembre as últimas mortes na categoria:

2011 – Dan Wheldon (Las Vegas)

A última morte na Fórmula Indy havia ocorrido na etapa final do campeonato de 2011, no oval de Las Vegas. Campeão da temporada de 2005 e dono de três vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis, Dan Wheldon se envolveu em um acidente de 15 carros. Na batida, o carro dele decolou, bateu na grade de proteção e explodiu em chamas. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu aos 33 anos. Por ironia do destino, Wheldon era consultor do modelo de carro que a categoria estava desenvolvendo para a temporada seguinte que continha uma peça atrás das rodas para evitar decolagens em acidentes. Em homenagem, o modelo foi batizado com as iniciais do piloto, DW12.

2006 – Paul Dana (Homestead)

Entre 1996 e 2007, a Indy se dividiu em duas categorias, a CART – ou Champ Car – e a IRL, que se fundiram novamente em 2008. Nesse período, foram seis acidentes fatais, o último deles tendo como vítima o americano Paul Dana. Durante o aquecimento para a etapa de Homestead da IRL, o piloto de 30 anos acertou a mais de 300 km/h o carro de Ed Carpenter, que havia rodado na pista.

2003 – Tony Renna (Indianápolis)

Três anos antes, também pela IRL, o americano Tony Renna morreu aos 26 anos durante um teste em Indianápolis. O carro dele decolou e bateu na grade de proteção.

1999 – Greg Moore (Fontana)

Em 1999, o promissor canadense Greg Moore, perdeu a vida após um impressionante acidente na corrida no superoval de Fontana. Depois de ter machucado a mão no fim de semana, e insistido com os médicos para correr, Moore perdeu o controle do carro logo nas primeiras voltas da prova, foi em direção à grama e capotou várias vezes até atingir violentamente o muro interno do circuito.

1999 – Gonzalo Rodriguez (Laguna Seca)

No mesmo ano, também pela Champ Car, o uruguaio Gonzalo Rodriguez, da Penske, morreu em Laguna Seca. Ele bateu nos pneus da famosa curva do saca-rolha, foi lançado ao ar, atravessou a mureta e caiu em um barranco, de cabeça para baixo. Rodriguez quebrou o pescoço e morreu.

1996 – Jeff Krosnoff (Toronto-CAN)

Em 1996, o americano Jeff Krosnoff morreu após um acidente no circuito de rua de Toronto, no Canadá. O piloto atingiu o carro de Gary Arvin, decolou e acertou um poste que estava colocado à frente da grade de proteção.

1996 – Scott Brayton (Indianápolis)

Em 1996, durante os treinos livres para as 500 Milhas de Indianápolis, o piloto Scott Brayton, de 37 anos, teve um pneu estourado e acertou o muro com externo. O ângulo e a força do impacto contribuíram para a morte do piloto.

1992 – Jovy Marcelo (Indianápolis)

Em 1992, o filipino Jovy Marcelo também morreu durante sessão de treinos livres para as 500 Milhas de Indianápolis. O novato de 26 anos perdeu o controle do carro a 280km/h e atingiu o muro com violência.